"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

CONTAS DO GOVERNO DILMA TÊM O PIOR RESULTADO DESDE 1998



(Veja) O ano não começou bem para as contas públicas. O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC), computou um superávit primário de 4,485 bilhões de reais no primeiro trimestre. Apesar de positivo, o montante representa uma baixa de 65,8% em relação ao esforço fiscal do primeiro trimestre do ano passado. Trata-se do pior resultado desde 1998, quando registrou superávit de 3,173 bilhões de reais.

Em relação ao mês de março, o superávit foi de 1,463 bilhão de real, o pior número para meses de março desde 2013. Os dados foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional. O Tesouro atribuiu o resultado menor do esforço fiscal no período a uma baixa de 4,4% da receita líquida. Enquanto as receitas tiveram um crescimento de apenas 2,9%, as despesas subiram 6,8% nos três primeiros meses do ano. No acumulado de doze meses, o governo central apresentou um déficit de 27,3 bilhões de reais, ou 0,49% do PIB. 

Em março, as contas do Tesouro registraram um superávit de 8,02 bilhões de reais. As contas do INSS tiveram um déficit de 6,52 bilhões de reais e as do Banco Central um saldo negativo de 42,9 milhões de reais.

Como reflexo dos ajustes fiscais, os investimentos totais do governo federal despencaram 31,3% no primeiro trimestre, somando 5,336 bilhões de reais. As despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) registraram queda de 37,3% no primeiro trimestre, chegando a 10,587 bilhões de reais. Em março, os investimentos totais computaram queda de 32,2%. E os aportes transferidos pelo PAC caíram 32,5%.

30 de abril de 2015
in coroneLeaks

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