A governabilidade de Dilma Rousseff já tinha ido para o espaço antes mesmo de ela assumir o segundo mandato. Mas tudo pode ficar ainda pior. Dilma é péssima gerente de crises. Virou refém do PMDB e de Eduardo Cunha. Se não criar problemas para os aliados que a dominam, fica onde está, sem margem de manobra no poder. Caso parta para a ignorância - o risco mais alto e provável -, vai sofrer um impeachment.
Não serão escândalos de corrupção que derrubarão Dilma. O desgaste dela já vem da trágica condução econômica do primeiro mandato - que abusou nos gastos inúteis, pecou nos investimentos em infraestrutura, permitiu a subida dos juros, abriu caminho para a carestia especulativa, não segurou a inflação e, agora, tem seu gran finale no caos energético. A população está pt da vida de pagar combustíveis e energia mais caras, junto com a falta de água - culpa da imprevisão dos governos diante do previamente anunciado clima de seca nas regiões de reservatórios.
Além de todos estes problemas, Dilma não sabe o que fazer com a Petrobras. Não será fácil arrumar um milagreiro que consiga assumir a presidência da estatal com competência para resolver tantos problemas. Até o mais cotado como favorito tira o corpo fora. Em Londres desde o início desta semana para participar de reuniões do conselho da seguradora britânica Lloyd’s, Henrique Meirelles já teria avisado a amigos que não deseja assumir o posto máximo da Petrobras. A presidência que Meirelles realmente queria é a de Dilma... Mas esta não está disponível para ele, ainda...
Meirelles está numa boa, como sempre esteve, desde os tempos em que presidiu o Banco Central do Brasil. Além de participar do conselho da LLoyd’s e da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Meirelles preside o conselho da holding J&F, controladora de diversas empresas, entre elas o JBS, maior processadora de proteína animal do mundo, Vigor, Eldorado Celulose e Banco Original. Meirelles também é chairman da Lazard América, braço latinoamericano da tradicional consultora financeira e gerenciadora de ativos norte-americana.
Meirelles está numa boa, como sempre esteve, desde os tempos em que presidiu o Banco Central do Brasil. Além de participar do conselho da LLoyd’s e da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Meirelles preside o conselho da holding J&F, controladora de diversas empresas, entre elas o JBS, maior processadora de proteína animal do mundo, Vigor, Eldorado Celulose e Banco Original. Meirelles também é chairman da Lazard América, braço latinoamericano da tradicional consultora financeira e gerenciadora de ativos norte-americana.
Dilma é uma barata tonta do trono imperial do Palácio do Planalto. Já era. Sem nunca ter sido Presidente. Até porque sua marketagem lhe inventou o gênero de "Presidenta".
06 de fevereiro de 2015
Jorge Serrão
06 de fevereiro de 2015
Jorge Serrão
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