Ontem o PT foi acusado formalmente de receber ate U$ 200 milhões de propina da Petrobras. Vaccari Neto, tesoureiro do PT, tinha uma alcunha: "Moch", pois recolhia a dinheirama na sua inseparável mochila.
(Valor) O nome do escolhido pela presidente Dilma Rousseff para substituir Graça Foster no comando da Petrobras será anunciado apenas hoje, mas sem os demais integrantes da diretoria executiva da estatal.
Depois de sondar vários "pesos-pesados" do mercado, Dilma optou por bater o martelo somente após uma reunião ontem à noite com seus principais ministros, no Palácio da Alvorada. Antonio Maciel, ex-presidente da Ford e da Suzano, e Nildemar Secches, ex-presidente da Perdigão, eram os favoritos para assumir o cargo.
Uma das maiores preocupações da presidente era definir um nome capaz de "agradar ao mercado, sem traição ao PT", conforme uma fonte qualificada do governo.
Será a primeira vez, desde a chegada do partido ao Palácio do Planalto em 2003, que a Petrobras não terá um petista no comando.O contexto do anúncio também foi lembrado por interlocutores de Dilma. A presidente estará hoje em Belo Horizonte, no encontro nacional do PT, e não pode dar as costas à militância.
Entre os petistas que já estavam na capital mineira, havia forte rejeição ao nome do economista Paulo Leme, do Goldman Sachs. A defesa que ele fez da privatização da Petrobras em 1999, na crise pós-desvalorização do real, era lembrada como ponto contra.
Entre os petistas que já estavam na capital mineira, havia forte rejeição ao nome do economista Paulo Leme, do Goldman Sachs. A defesa que ele fez da privatização da Petrobras em 1999, na crise pós-desvalorização do real, era lembrada como ponto contra.
Outros nomes ainda estavam na lista, mas com menores chances: Murilo Ferreira (Vale) e José Carlos Grubisich (Eldorado Celulose). Ferreira tem o aval do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, um dos ministros mais próximos de Dilma.Estão praticamente descartados Rodolfo Landim (ex-BR Distribuidora e ex-OGX) e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, nome da preferência do ex-presidente Lula.
Fontes do governo ressaltavam, no entanto, que boa parte dos nomes citados nos últimos dias como presidenciáveis da Petrobras são, na verdade, opções consideradas por Dilma para uma reforma geral no conselho da estatal.
Fontes do governo ressaltavam, no entanto, que boa parte dos nomes citados nos últimos dias como presidenciáveis da Petrobras são, na verdade, opções consideradas por Dilma para uma reforma geral no conselho da estatal.
Quanto ao restante da diretoria executiva, que precisa ser renovada após a renúncia anteontem de cinco integrantes, a tendência é que o novo presidente tenha algum tempo para participar da escolha dos substitutos - nem toda a equipe, portanto, seria anunciada hoje.
Dilma vinha sendo aconselhada a extrair dos próprios quadros da Petrobras os integrantes para quatro das cinco diretorias vagas: Abastecimento, Engenharia, Exploração e Produção, Gás e Energia. Para o PT, uma única exceção poderia ser aberta a nomes de fora da estatal: a diretoria de Finanças.
Dilma vinha sendo aconselhada a extrair dos próprios quadros da Petrobras os integrantes para quatro das cinco diretorias vagas: Abastecimento, Engenharia, Exploração e Produção, Gás e Energia. Para o PT, uma única exceção poderia ser aberta a nomes de fora da estatal: a diretoria de Finanças.
Também está em aberto a diretoria internacional da Petrobras, ocupada cumulativamente por Graça Foster, desde a demissão de Nestor Cerveró em março de 2014. Trata-se da diretoria que esteve no berço da crise política em torno da Petrobras, por ter preparado um parecer "técnica e juridicamente falho" para subsidiar a compra da refinaria de Pasadena, segundo palavras da própria Dilma Rousseff.
Nesta semana, ao acertar sua saída, Graça chegou a sugerir dois nomes para sua sucessão: o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, cotada para assumir a Caixa Econômica Federal (CEF).
Nesta semana, ao acertar sua saída, Graça chegou a sugerir dois nomes para sua sucessão: o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, cotada para assumir a Caixa Econômica Federal (CEF).
O argumento de Graça é que eles integram o conselho de administração da Petrobras e conhecem a estatal de perto, mas Dilma descartou as duas ideias porque elas tendem a ser mal recebidas pelo mercado. "O Luciano Coutinho seria uma solução-tampão. Não é isso o que se está procurando", disse um interlocutor próximo da presidente.
À noite, Dilma recorreu ao seu núcleo político para ajudá-la na tarefa de definir o escolhido. Participaram da reunião, além de Aloizio Mercadante, os ministros Jaques Wagner (Defesa), Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência), Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
À noite, Dilma recorreu ao seu núcleo político para ajudá-la na tarefa de definir o escolhido. Participaram da reunião, além de Aloizio Mercadante, os ministros Jaques Wagner (Defesa), Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência), Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
A presença de Joaquim Levy (Fazenda), que fez parte do processo de sondagens, também era aguardada. A reunião do Conselho de Administração da Petrobras, que vai selar a indicação do novo presidente, ocorre hoje no Rio.
06 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks
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