Em sua mensagem ao Congresso Nacional, lida - receio da exposição? - pelo primeiro secretário da instituição, Beto Mansur (PRB-SP), a Presidente Dilma enfatiza a necessidade de reequilibrar o quadro fiscal do Brasil, completamente esfacelado, no limite, conforme explicitado na alocução, e que chegou, segundo o mesmo texto, à presente situação em decorrência da conjuntura internacional, ligada à diminuição do rimo de crescimento da China e do Japão, agravada pelo cenário climático interno.
Esqueceu-se, no entanto, de acrescentar que o atual estado das contas do país, deplorável, aliado ao baixo crescimento econômico, atingiu seu auge ao fim de 12 anos de governo petista, superlativado com os custos associados à sua reeleição, bancados pelo Executivo e que não conheceram limites financeiros nem éticos e ainda que, quanto às fatalidades climáticas, seu governo foi em grande parte responsável pela tragédia que vinha sendo anunciada mas ignorada e até agravada pela mensagem demagógica por ela bradada em 2013, quando anunciou, através de medida irresponsável, a redução nos preços da energia ao consumidor eleitor.
Nada como governar uma sociedade de memória curtíssima, não é verdade, Presidente?
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
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