Artigos - Cultura
Ansiosos por ter um oprimido para chamar de seu e, então, supostamente defendendo-o, galgar prestígio público e vantagens financeiras, há quem insista em dividir a sociedade entre ricos e pobres, brancos e negros, nordestinos e sulistas etc. Dividem para conquistar. E insistem nesse expediente por interesse (como já referido), mau-caratismo e desonestidade intelectual. Caso contrário, não ignorariam o que a realidade lhes mostra cotidianamente: que nossos acertos e erros não resultam de situação financeira ou cor de pele, mas de nossas decisões (influenciadas, é verdade, em maior ou menor grau por nosso contexto, mas não determinados por ele).
Pois, apenas para oferecer um exemplo: a Guarda Municipal de Porto Alegre acaba de dar mais um choque de realidade nessa gente. Com base nas detenções realizadas em 2014, a instituição constatou que os pichadores de prédios e monumentos da cidade são, em sua maioria, jovens adultos de classe alta. Nossos demagogos de plantão ficam atônitos ante uma notícia como essa. Se pudessem, esconderiam tal levantamento, que se ajunta à miríade de casos denunciadores de que a tese desses humanistas que odeiam humanos já nasceu morta, lá no ventre de Karl Marx.
Acostumamo-nos a ver políticos, partidos, entidades, intelectuais e artistas de esquerda nessas tristes e profundas contradições. Dizem-se defensores dos negros, mas agem de forma racista, defendendo cotas raciais (concessão de facilidades [reservas de vagas]em processos de seleção a negros é racismo de mão-dupla: racismo contra o negro, por pressupor que ele precisa de uma vantagem competitiva, e racismo contra o não-negro, por prejudicá-lo na disputa). Da mesma forma, dizem-se defensores dos pobres e oprimidos, mas sustentam que a violência e demais mazelas da sociedade são resultados da pobreza. Ora, não há preconceito maior do que esse, pois, se isso fosse verdade, se a delinqüência adviesse da condição social, como sustentam esquerdistas, todos os pobres seriam delinquentes e nenhum sujeito abastado seria criminoso. Contudo, basta não ignorar a realidade para perceber que a imensa maioria das pessoas de baixa renda é decente, honesta e trabalhadora. E exemplos não faltam de que gozar de uma posição social favorável não é suficiente para evitar a criminalidade – basta olhar para Brasília e para a Penitenciária da Papuda.
A Guarda Municipal registrou também que, em geral, a motivação dos pichadores porto-alegrenses é a autoafirmação. Ou seja, estudar em boas e caras escolas e contar com mesas fartas não bastaram para esses marginais perceberem que não é emporcalhando a cidade que se afirmarão – a não ser que queiram afirmar-se como idiotas. Mais do que rabiscos, esses delinquentes ricos estão expondo para nossa intelectualidade de esquerda que colocar a culpa das imbecilidades humanas tão-somente em questões de classe, no sistema, é equivocado, preconceituoso e estúpido.
Ansiosos por ter um oprimido para chamar de seu e, então, supostamente defendendo-o, galgar prestígio público e vantagens financeiras, há quem insista em dividir a sociedade entre ricos e pobres, brancos e negros, nordestinos e sulistas etc. Dividem para conquistar. E insistem nesse expediente por interesse (como já referido), mau-caratismo e desonestidade intelectual. Caso contrário, não ignorariam o que a realidade lhes mostra cotidianamente: que nossos acertos e erros não resultam de situação financeira ou cor de pele, mas de nossas decisões (influenciadas, é verdade, em maior ou menor grau por nosso contexto, mas não determinados por ele).
Pois, apenas para oferecer um exemplo: a Guarda Municipal de Porto Alegre acaba de dar mais um choque de realidade nessa gente. Com base nas detenções realizadas em 2014, a instituição constatou que os pichadores de prédios e monumentos da cidade são, em sua maioria, jovens adultos de classe alta. Nossos demagogos de plantão ficam atônitos ante uma notícia como essa. Se pudessem, esconderiam tal levantamento, que se ajunta à miríade de casos denunciadores de que a tese desses humanistas que odeiam humanos já nasceu morta, lá no ventre de Karl Marx.
Acostumamo-nos a ver políticos, partidos, entidades, intelectuais e artistas de esquerda nessas tristes e profundas contradições. Dizem-se defensores dos negros, mas agem de forma racista, defendendo cotas raciais (concessão de facilidades [reservas de vagas]em processos de seleção a negros é racismo de mão-dupla: racismo contra o negro, por pressupor que ele precisa de uma vantagem competitiva, e racismo contra o não-negro, por prejudicá-lo na disputa). Da mesma forma, dizem-se defensores dos pobres e oprimidos, mas sustentam que a violência e demais mazelas da sociedade são resultados da pobreza. Ora, não há preconceito maior do que esse, pois, se isso fosse verdade, se a delinqüência adviesse da condição social, como sustentam esquerdistas, todos os pobres seriam delinquentes e nenhum sujeito abastado seria criminoso. Contudo, basta não ignorar a realidade para perceber que a imensa maioria das pessoas de baixa renda é decente, honesta e trabalhadora. E exemplos não faltam de que gozar de uma posição social favorável não é suficiente para evitar a criminalidade – basta olhar para Brasília e para a Penitenciária da Papuda.
A Guarda Municipal registrou também que, em geral, a motivação dos pichadores porto-alegrenses é a autoafirmação. Ou seja, estudar em boas e caras escolas e contar com mesas fartas não bastaram para esses marginais perceberem que não é emporcalhando a cidade que se afirmarão – a não ser que queiram afirmar-se como idiotas. Mais do que rabiscos, esses delinquentes ricos estão expondo para nossa intelectualidade de esquerda que colocar a culpa das imbecilidades humanas tão-somente em questões de classe, no sistema, é equivocado, preconceituoso e estúpido.
27 de fevereiro de 2015
Colombo Mendes
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