"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

AS DUAS CARAS PETRALHAS

PT duas caras quer bônus das desonerações fiscais sem ônus do tarifaço da Dilma.


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Quando é para oferecer uma benesse, o PT é o dono da ideia. Foi assim com as desonerações fiscais populistas que agora começam a cair. Não há dinheiro. Não há arrecadação. Em tempos de crise, só resta ao PT aumentar impostos. Ou dar calotes nos brasileiros, como esse de corrigir a tabela do IR pelo centro da meta da inflação (4,5%) quando a mesma está acima de 7%. Nestas horas, o PT esconde a cara de pau e deixa tudo nas mãos dos partidos fisiológicos como PSD, PR e PROS e, principalmente, do PMDB. Fica de ladinho, como se não fosse governo.

Ontem o PT soltou resolução onde diz, textualmente: "orienta" a bancada a "debater com o Executivo a possibilidade de manter o reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda do corrente exercício, aprovado com nosso voto e posteriormente vetado". O presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi além e disse que é pessoalmente favorável à manutenção do projeto aprovado pelo Congresso, com o reajuste de 6,5% da tabela do IR.

Segundo o Valor Econômico, a decisão confronta recente declaração de Dilma que reafirmou o compromisso em manter o veto para evitar impacto e ofensa à Lei de Responsabilidade Fiscal. "Vou cumprir meu compromisso, é 4,5%, não vetamos porque queremos, vetamos porque não cabe no orçamento público", disse a presidente no dia 20.

Na justificativa ao veto, a presidente afirmou que a proposta levaria à renúncia fiscal de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa do impacto orçamentário-financeiro. Em contrapartida, nos bastidores, lideranças petistas argumentam que a diferença entre o reajuste em 6,5% e o de 4,5% não seria superior a R$ 1,7 bilhão. Um custo "razoável" e que serviria de contraponto ao ajuste fiscal, que constrange o PT. 
 
27 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

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