"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 10 de janeiro de 2015

TERRORISTAS SE ORGULHAM DE SER DO GRUPO AL QAEDA NO IÊMEN

         

Milhares de pessoas protestam em Paris contra o atentado

Testemunhas do ataque ao jornal francês “Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas nesta quarta-feira em Paris, afirmam que os atiradores se identificaram como membros do braço da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen.
As autoridades francesas, no entanto, ainda não confirmaram a autoria do atentado.
Cédric Le Béchec, 33, que presenciou o ataque, disse ao jornal britânico “Telegraph” que, antes de começar a atirar, os terroristas abordaram um homem na rua e disseram: “Diga à imprensa que essa é a Al Qaeda no Iêmen”.

De acordo com Béchec, os atiradores chegaram em um carro preto e pararam no meio da rua. Eles vestiam uma roupa preta de estilo militar. Ao menos três terroristas invadiram a redação do jornal e atiraram contra os profissionais, matando dez funcionários, sendo quatro cartunistas e dois policiais.

DUROU CINCO MINUTOS

Corinne Rey, conhecida como Coco, cartunista do “Charlie Hebdo”, disse jornal francês “L’humanité” que encontrou os terroristas no momento em que eles entravam no edifício do semanário. Segundo ela, eles afirmaram que eram da Al Qaeda.

Coco conta que estava indo pegar a filha em uma creche. Ao chegar à frente do prédio, dois homens armados a ameaçaram. “Eles queriam subir. Eu digitei o código [de entrada]. Eles atiraram em Wolinski e no Cabu. Durou cinco minutos”, contou ela, citando nomes de dois dos colegas cartunistas mortos no ataque.

Há relatos de que os atiradores chamavam as vítimas pelo nome, o que sugere que o ataque foi planejado com antecedência.

De acordo com a polícia francesa, após fazer os disparos, os atiradores fugiram em um carro Citroen preto dirigido por um quarto homem do grupo.

Eles foram até a região da estação de Porte de Pantin, no nordeste de Paris, onde abandonaram o veículo e roubaram outro carro, expulsando o motorista. Os atiradores ainda estão foragidos.

10 de janeiro de 2015
Deu na Folha

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