A manada reunida jamais será vencida.
Entre os escalados para compor a comissão organizadora da festa do Bumba meu Boi estão o Boitatá, o Boituva, o Boiçucanga, o Playboi, o Boi Livre (Free Boi) e os Bois de Boulogne.
O Boitatá, cobra criada, propõe relativizar o direito de propriedade.
O Boituva, paraquedista, pretende aumentar a coleta de capim para manter o fluxo das mamatas inalterado.
O Boiçucanga chegou de parapente e já incomoda muita gente.
O Playboi, também conhecido por Molusquinho, é digno herdeiro das funções de espalhar matéria fecal conforme a musiquinha.
O Boi Livre inventou uma maneira original de organizar um banco de estrume a ser oportunamente lançado nos ventiladores.
Já os de Buologne são invisíveis. Desapareceram como por encanto e ficaram apenas os bosques onde viviam no passado.
Eram bois diferenciados e inspiraram o personagem M. Jourdain da obra “Le Bourgeois Gentilhomme”, hoje só encontráveis nas colunas sociais.
Um dia a festa acaba. Quem mamou, mamou. Já se começou a esconder o leite. Para nosso espanto e deleite.
Por isso, como diria um amigo Tirolez, lá pelas bandas do Monte Aprazível do Falcão petista:
Te cuida, Latorraca...
10 de janeiro de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário