Esta frase cunhada pelo ex-presidente Lula guarda em si variadas interpretações, como por exemplo:
Nunca antes neste país se viu tanta corrupção;
Nunca antes neste país se viu tanta incapacidade dos governantes;
Nunca antes neste país se viu tamanho aparelhamento do Estado;
Nunca antes neste país se viu tantos incompetentes exercendo cargos públicos;
Nunca antes neste país se viu tantos parentes de políticos se enriquecerem misteriosamente;
Nunca antes neste país condenados por corrupção ativa e passiva foram considerados heróis, pelos governantes;
Nunca antes neste país se viu um Congresso Nacional composto por tantas figuras sem qualquer expressão política e intelectual;
Nunca antes neste país se viu um Congresso tão submisso ao poder executivo e tão ávido de receber propinas;
Nunca antes neste país se viu o agigantamento da contracultura, onde bundas e seios de silicone, físicos artificiais moldados por anabolizantes, cantores medíocres e músicas sofríveis alcançam notoriedade em detrimento da honestidade, da cultura, da inspiração poética e do saber.
Nunca antes se viu neste país um coro orquestrado pela imprensa comprada, por políticos corruptos e por tanto desserviço à Pátria para solapar os Poderes e as instituições e o permanente incensar de ditadores da América e de alhures;
Nunca antes neste país se viu um presidente tão medíocre quanto o Lula por tentar se equiparar a Juscelino, a encarnar Pedro Álvares Cabral e a igualar-se a Jesus Cristo.
A pobreza intelectual hoje é generalizada, crescente e pelo que se vê incontrolável.
Atinge os meios acadêmicos, as escolas, os mestres, a imprensa falada, escrita e televisionada.
As datas magnas da nacionalidade estão sendo, propositadamente, relegadas a um segundo plano; os vultos nacionais de há muito caíram no esquecimento e sequer são mencionados nas escolas; a disciplina social, o respeito às coisas sagradas e a referência aos idosos já são coisas do passado.
Os homens públicos já não correspondem á confiança que o povo lhes delega.
Segmentos da sociedade, sabidamente espúrios como o MST e muitas das chamadas ONG’s, se organizam para auferir vantagens escusas e minar o sistema.
Inaugurou o metalúrgico presidente uma era de parcimônia com a corrupção e desde o seu primeiro ano de governo (que se prolonga até hoje, segundo dizem) não se passou um dia, sequer, sem pipocar um escândalo, seja no Executivo, no Legislativo e mesmo no Judiciário.
E não há qualquer reação, qualquer indignação, salvo de um ou outro congressista e agora, da Polícia Federal, do MPF e de um Juiz Federal.
Que as instâncias superiores da Justiça Federal, ao apreciarem os inevitáveis recursos, não joguem por terra esse eficiente e moralizador trabalho, procurando com lupa, filigranas processuais para atenuar a situação dos reconhecidos ladrões.
O governo já não oferece a oportunidade de trabalho que dignifica o cidadão e enriquece o país. Ao revés, distribui benesses como bolsa família, bolsa escola e outras tais, que estimulam o ócio, aviltam a cidadania e empobrecem o erário.
Distribui às republiquetas vizinhas parte na riqueza nacional, como se ele, governo, fosse o gerador de recursos e deles pudesse se dispor à vontade.
O sistema de saúde está falido, o ensino comprometido, a segurança pública um caos e ainda assim a presidente (recuso-me a dizer presidenta) acena como se estivéssemos navegando em mar calmo.
Nossa gasolina é vendida a preço vil a outros países e aqui, a preços escorchantes.
Nossas fronteiras escancaradas favorecendo suspeita imigração; as maiores empresas brasileiras combalidas e dilapidadas pela corrupção; os poderes já desacreditados fingem nada saber e deixam o povo aos deus-dará.
Nunca pensei em ter tanta revolta contra os governantes e me envergonhar de ser brasileiro. Mas hoje, infelizmente, são estes os sentimentos que tomam conta do meu dia-a-dia.
Mozart Hamilton Bueno é Maçom ,Juiz de Direito aposentado e Professor (Residente em Brasília).
Nenhum comentário:
Postar um comentário