"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

PETRÓLEO BARATO?

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Não para os brasileiros. Para isso, seria necessário que o país tivesse um governo. Vejam a entrevista de Mohammed al-Sabban, ex-conselheiro do governo da Arábia Saudita.
Pelo que disse, acabou confirmando o que eu pensava sobre quererem derrubar Venezuela, Irã e Rússia. Como são aliados dos estadunidenses, isso vem ao encontro do que os EUA pretendem…

SÃO PAULO – É possível suportar o petróleo barato por 8 anos
Para quem pensa que a forte queda do preço do petróleo – que já caiu mais de 50% em menos de um ano – é um grande problema, é porque ainda não conversou com Mohammed al-Sabban. Segundo ele, que é ex-conselheiro do governo da Arábia Saudita, o país, maior produtor da commodity do mundo, pode lidar com o óleo barato por pelo menos mais oito anos. Ele afirmou para a BBC que no atual momento, a prioridade é defender a participação do país no mercado.

“É preciso permitir que os preços caiam o mais baixo possível para que os outros produtores saiam do mercado” (dumping-grifo do magu), disse al-Sabban, que foi conselheiro do Ministério do Petróleo da Arábia Saudita por 27 anos, até de deixar o cargo no ano passado. Segundo ele, as “enormes reservas financeiras” permitem ao país lidar com o baixo preço do petróleo.

Na última reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), em novembro, o bloco reafirmou que não cortaria a produção, que seria uma alternativa para reduzir a oferta e, assim equilibrar os preços diante da fraca demanda internacional. Enquanto isso, outros países da Opep, como a Venezuela e o Irã, têm pressionado para que a organização trabalhe em uma solução para elevar o preço da commodity, mas até agora não tiveram sucesso.

De acordo com o conselheiro, a longa subsistência do país no cenário de crise se deve a um processo de corte de gastos do governo, sem o qual só seria possível manter a saúde da economia saudita por quatro anos. Para al-Sabban, o papel de reequilibrar o setor está nas mãos dos países fora da Opep. “Se eles querem cortar a produção, são bem-vindos. Nós não vamos cortar, certamente a Arábia Saudita não vai cortar a produção”, disse.

Fonte: Infomoney

23 de janeiro de 2015
Magu
in Giulio Sanmartini

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