Dilma Rousseff deverá indicar dois novos ministros para as vagas de Joaquim Barbosa, que antecipou a aposentadoria, e de Celso de Mello, que completará 70 anos e deverá deixar a Corte até novembro.
“A partir de fevereiro, veremos um desfile de políticos com mandato fazendo ameaças ao Supremo e pressionando o Palácio do Planalto, especialmente na escolha dos novos ministros que comporão a Segunda Turma”, prevê o jornalista.
Merval acredita que as condições políticas deverão mudar o processo de aprovação dos nomes pelo Senado, “com a oposição também disposta a sabatiná-los duramente”.
“Um caso como o do ministro Dias Toffoli, indicado para o STF depois de ter sido advogado do PT e do ex-ministro José Dirceu, hoje teria dificuldade de ser aceito pelo Senado. Provavelmente nem mesmo o governo arriscaria mandar um nome tão ligado ao PT para análise do Congresso”.
Ainda segundo o colunista, as condições políticas hoje dificultam indicações como as de Luís Adams, advogado-geral da União, ou do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Não importa quem for nomeado para as duas vagas do Supremo, na Segunda Turma. O esquema de corrupção da Petrobras e das outras estatais etc. é tão grave que nenhum ministro terá ousadia e desfaçatez de arriscar sua carreira e sua reputação para inocentar os envolvidos ou reduzir as penas, como ocorreu no Mensalão. Podem apostar. (C.N.)
23 de janeiro de 2015
Frederico Vasconcelos
Blog do Fred
“A partir de fevereiro, veremos um desfile de políticos com mandato fazendo ameaças ao Supremo e pressionando o Palácio do Planalto, especialmente na escolha dos novos ministros que comporão a Segunda Turma”, prevê o jornalista.
Merval acredita que as condições políticas deverão mudar o processo de aprovação dos nomes pelo Senado, “com a oposição também disposta a sabatiná-los duramente”.
“Um caso como o do ministro Dias Toffoli, indicado para o STF depois de ter sido advogado do PT e do ex-ministro José Dirceu, hoje teria dificuldade de ser aceito pelo Senado. Provavelmente nem mesmo o governo arriscaria mandar um nome tão ligado ao PT para análise do Congresso”.
Ainda segundo o colunista, as condições políticas hoje dificultam indicações como as de Luís Adams, advogado-geral da União, ou do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Não importa quem for nomeado para as duas vagas do Supremo, na Segunda Turma. O esquema de corrupção da Petrobras e das outras estatais etc. é tão grave que nenhum ministro terá ousadia e desfaçatez de arriscar sua carreira e sua reputação para inocentar os envolvidos ou reduzir as penas, como ocorreu no Mensalão. Podem apostar. (C.N.)
23 de janeiro de 2015
Frederico Vasconcelos
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