“Minha defesa está sendo paga pela Petrobras”, confessou Nestor Cerveró na CPMI instaurada para investigar as bandalheiras na estatal.
Em seguida, orientado pelo doutor ao lado, o ex-diretor da Área Internacional tentou inutilmente revogar a confissão com confusas alusões a um “fundo” que ninguém entendeu o que é, onde fica e para que serve
Foi Cerveró quem concebeu, pariu, propôs, negociou e consumou a negociata bilionária em Pasadena, no Texas.
Entre tantas outras maracutaias, ele se envolveu nas safadezas que elevaram de 2 para 20 bilhões de dõlares a gastança na refinaria Abreu e Lima. Nada disso dissuadiu a empresa de bancar os honorários do advogado.
Nunca antes neste país a Petrobras foi tão inovadora, gabou-se o presidente Lula, de meia em meia hora, durante os oito anos de governo. Verdade, comprovou a inovação revelada por Cerveró: pela primeira vez desde o Dia da Criação, uma empresa devastada por assaltantes está pagando a conta do bacharel contratado para livrar da cadeia um dos mentores do assalto.
04 de dezembro de 2014
Augusto Nunes, Veja online
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