O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Roberto Barroso pediu ao ministro Teori Zavaski informações sobre a solicitação de acesso à delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. Com isso, a decisão sobre conceder ou não acesso aos áudios não deverá sair nos próximos dias.
O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), tinha solicitado a Zavascki, responsável pelo processo no STF, o acesso aos depoimentos, mas recebeu resposta negativa porque a delação ainda não tinha sido homologada pela Justiça.
Agora, Barroso, relator do novo mandado de segurança, impetrado ontem (15), pede que Zavaski preste informações sobre o caso em um prazo de dez dias.
Barroso explicou que não há “urgência suficiente” no caso para justificar uma decisão apenas com base nos argumentos do parlamentar. “Segundo a própria petição inicial, o prazo do relatório final expira apenas em dezembro [salvo se houver prorrogação], o que permite que se colham previamente as informações da autoridade impetrada e a manifestação do procurador-geral da República, segundo o rito célere do mandado de segurança”, disse Barroso, em seu texto.
Paulo Roberto Costa foi preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investigou crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Ele aceitou colaborar com a Justiça em troca da redução da pena, se for condenado. Parte de seu depoimento, no qual são citados nomes de autoridades do Executivo e do Legislativo federal envolvidas em corrupção, foi divulgada pela imprensa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fica no ar uma pergunta instigante, inquietante e intrigante: por que o ministro Barroso, em plena campanha eleitoral, subitamente se interessou em atrasar a divulgação das sensacionais revelações do ex-diretor da Petrobras e do doleiro, a ponto de se imiscuir no processo de outro ministro do Supremo, que nem em pauta está? Seria Barroso corregedor do Supremo? Ah, Brasil! (C.N.)
O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), tinha solicitado a Zavascki, responsável pelo processo no STF, o acesso aos depoimentos, mas recebeu resposta negativa porque a delação ainda não tinha sido homologada pela Justiça.
Agora, Barroso, relator do novo mandado de segurança, impetrado ontem (15), pede que Zavaski preste informações sobre o caso em um prazo de dez dias.
Barroso explicou que não há “urgência suficiente” no caso para justificar uma decisão apenas com base nos argumentos do parlamentar. “Segundo a própria petição inicial, o prazo do relatório final expira apenas em dezembro [salvo se houver prorrogação], o que permite que se colham previamente as informações da autoridade impetrada e a manifestação do procurador-geral da República, segundo o rito célere do mandado de segurança”, disse Barroso, em seu texto.
Paulo Roberto Costa foi preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investigou crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Ele aceitou colaborar com a Justiça em troca da redução da pena, se for condenado. Parte de seu depoimento, no qual são citados nomes de autoridades do Executivo e do Legislativo federal envolvidas em corrupção, foi divulgada pela imprensa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fica no ar uma pergunta instigante, inquietante e intrigante: por que o ministro Barroso, em plena campanha eleitoral, subitamente se interessou em atrasar a divulgação das sensacionais revelações do ex-diretor da Petrobras e do doleiro, a ponto de se imiscuir no processo de outro ministro do Supremo, que nem em pauta está? Seria Barroso corregedor do Supremo? Ah, Brasil! (C.N.)
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