Campanha de Dilma é comédia que mescla mentira, corrupção, incompetência e totalitarismo
Responsável maior por um governo incompetente e mergulhado no mar da corrupção, a petista Dilma Rousseff mostrou mais uma vez, no debate da Band, que não tem dificuldade para conviver com a mitomania.Durante o encontro com Aécio Neves, diante de milhões de espectadores, Dilma mentiu “como nunca antes na história deste país”.
Suas colocações foram tão acintosas, que somente quem conhece os bastidores do poder consegue avaliar a extensão das inverdades.
Em relação ao escândalo que sangrou os cofres da Petrobras, ação criminosa que foi interrompida na esteira da Operação Lava-Jato, Dilma abusou da desfaçatez e disse ser sua a investigação que mandou Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef para a cadeia.
A presidente-candidata mente de forma continuada, quando no mínimo deveria admitir que na Petrobras funcionava um esquema de corrupção para abastecer os cofres de partidos políticos e os bolsos de seus respectivos caciques.
Dentre as legendas que foram beneficiadas com 3% do valor de contratos superfaturados estão o PT, o PMDB e o PP.
A investigação que derrubou o esquema comandado por Costa e Youssef e ainda está em curso é da Polícia Federal e independeu de qualquer ordem por parte do governo, até porque a Operação Lava-Jato começou a subir a rampa do Palácio do Planalto e já alcançou a própria Dilma, como havia antecipado o ucho.info.
No momento em que Paulo Roberto Costa afirmou, durante depoimento à Justiça Federal, que a pedido de Antonio Palocci Filho fez um depósito no valor de R$ 2 milhões na conta da campanha da petista, em 2010, Dilma se viu encalacrada.
Diferentemente do que vem sendo repetido à exaustão, Dilma jamais demonstrou desejo de investigar a Petrobras, pelo contrário, trabalhou nos bastidores para impedir que as falcatruas fossem descobertas.
Tanto é assim, que a presidente escalou alguns “companheiros” no Congresso Nacional para impedir a criação de CPIs com o intuito de investigar a estatal.
Entre esses desqualificados brasileiros estão Gleisi Hoffmann, Jorge Viana e Humberto Costa, senadores que ocuparam a tribuna para defender a corrupção.
É importante lembrar que à sombra da Constituição Federal de 1988, em vigência até hoje, Dilma pode dizer o que bem quiser, até porque “é livre a manifestação do pensamento”, mas não se deve aceitar com facilidade essa afirmação, pois o apoio do PT no Congresso surgiu no vácuo de escândalos de corrupção, todos acionados para contemplar a volúpia da base aliada por dinheiro, não importando se limpo ou sujo.
A Operação Lava-Jato, como temos destacado, ainda está em seu primeiro capítulo, o que significa que muita água imunda ainda há de passar sob a ponte do PT, que, dependendo do avanço das investigações, pode se transformar rapidamente em um partido menor, porque muitos ratos deixarão a legenda na esperança de escapar da pecha de corrupto.
Os efeitos da Lava-Jato na campanha de Dilma é tão devastador, que até mesmo integrantes da cúpula petista e do staff palaciano têm sugerido à candidata que reconheça de vez a existência de atos criminosos na Petrobras, com a participação do seu próprio partido.
Mesmo assim, Dilma prefere afirmar que sempre foi implacável no combate à corrupção e que em eventual segundo mandato será ainda mais intransigente.
Em suma, a campanha de Dilma não passa de uma comédia que mescla mentira, corrupção, incompetência e totalitarismo.
15 de outubro de 2014
ucho.info
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