O governo federal gastou R$ 28,6 milhões para veicular o programa Mais Médicos em 2013. Foram destinados R$ 2,6 milhões para publicidade na internet, R$ 3,2 milhões no rádio, R$ 4,6 milhões nos jornais, R$ 284 mil em revistas e R$ 16,4 milhões na TV.
O Mais Médicos será usado pela presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição, e por Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo paulista, como a principal marca na área da saúde na eleição de outubro.
Ao todo, foram 554 milhões de inserções com propaganda do programa em 58 portais, mais de 400 jornais e 500 rádios, além de 48 canais de TV, segundo resposta do Ministério da Saúde a requerimento de informação do deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).
Ao todo, a propaganda do Mais Médicos custou R$ 36,9 milhões em 2013. O plano de mídia também incluiu a contratação de carros de som, por R$ 549 mil, para promover o programa pelo interior do País. De acordo com prestação de contas enviada à Câmara dos Deputados por Padilha, enquanto ele ainda era ministro, em dezembro do ano passado, esse tipo de ação de divulgação foi feito 4.479 vezes em cidades pelo interior do Brasil.
“Atenção, atenção para esse importante comunicado que o Ministério da Saúde tem para você: tem médico novo na cidade. Com o programa Mais Médicos para o Brasil, do governo federal, a nossa região recebeu mais médicos. Isso vai ampliar e melhorar o atendimento para a população, trazendo mais saúde e bem estar para você e sua família”, diz a propaganda em um dos auto-falantes que rodaram o interior.
R$ 45 MILHÕES ESTE ANO
Neste ano, estão previstos R$ 45 milhões para a propaganda do Mais Médicos, que já começou a ser veiculada. A primeira etapa da campanha ocorreu em fevereiro. Foi nacional, com os mesmos filmes e spots veiculados em todo País.
No mês passado, a campanha passou a ser regionalizada, mostrando os resultados obtidos com a implementação do programa em cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, foram divulgados spots nas rádios falando sobre o crescimento do número de médicos no sistema público do Estado após a implementação do programa.
No ano passado, o Ministério da Saúde gastou cerca de R$ 224 milhões com publicidade de utilidade pública, a que engloba o Mais Médicos e que serve para divulgar informações e serviços de interesse dos cidadãos. No mês passado, a campanha passou a ser regionalizada, mostrando os resultados obtidos com a implementação do programa em cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, foram divulgados spots nas rádios falando sobre o crescimento do número de médicos no sistema público do Estado após a implementação do programa.
A previsão orçamentária para este ano é de R$ 215 milhões. Em 2013, segundo o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, o governo federal, incluindo estatais, gastou ao todo R$ 2,3 bilhões para veicular propaganda.
16 de maio de 2014
Julia Duailibi
Estadão
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