Em países democráticos e com uma população verdadeiramente cidadã, o governante teme acima de tudo ser apanhado em uma mentira. Quando isso ocorre, o desfecho sempre certo é o escândalo capaz de lhe render um processo quase sempre terminado com a perda do mandato, o desprestígio político ou a execração pública. Muitas vezes significando a destruição de sua carreira política.
Foi assim nos EUA (com Nixon, Clinton, Bush e outros); foi assim na Inglaterra (com o escândalo das despesas com verbas de custeio dos parlamentares); foi assim na Espanha (com o escândalo do safári real na África e a corrupção do genro do rei) e em muitos outros países mais evoluídos politicamente que o nosso ao longo da história.
E no Brasil?
Ora, caro leitor, vivemos como nunca antes na história “dessepaís” um festival de mentiras descaradas, fantasias mirabolantes e besteiras ditas e repetidas livremente pela corja política que está aí (empossada por nós mesmos) sem que absolutamente nada aconteça.
A tônica é sempre a mesma: Inimigos políticos, conspirações da oposição ou complô da mídia.
O prefeito de uma cidade no Amazonas (Adail Pinheiro do PRP – em Coari) é acusado de violentar menores e de manter uma cadeia de escravas sexuais. Exposto; vem para a televisão dizer descaradamente se tratar de uma “intriga da oposição”. Mesmo depois de confrontado com gravações telefônicas interceptadas onde é flagrado transacionando mais uma vítima de seus apetites; de inúmeros processos pelo mesmo crime (e outros) tramitando na justiça amazonense (estranhamente nunca julgados) e por uma multidão de vítimas dispostas a depor sobre seus crimes.
O governo paulista é apanhado em negociatas de propinas com empresas estrangeiras (com direito a delação e processos no exterior) e os caciques do PSDB insistem em dizer não saberem de nada, mesmo a propina tendo rolado no mais alto escalão de vários governos do partido. Assim como Lula, no caso do Mensalão, ninguém sabia de nada. Da mesma forma, o exemplo petista e de Lula, é seguido novamente como desculpa (descarada e absurda) ao afirmarem que as investigações mostraram o envolvimento de políticos de outros partidos na propina (como se a existência de um bandido desculpasse os crimes do outro).
O PT dos mensaleiros, de Lula, de Dilma e da corja esquerdista (eles se dizem assim) que adora champanhe e caviar (e não dispensa uma boa mordomia) vem se convertendo num verdadeiro mestre em mentir, enganar e iludir. Não só o povo, como sua própria militância aparentemente descerebrada e sem qualquer senso ético.
Como imaginar que alguém preso com milhares de dólares na cueca e capaz de pagar um dos maiores criminalistas do país não tem dinheiro para pagar a multa que o Estado lhe impôs por seus crimes?
Como imaginar que políticos julgados por um tribunal povoado de magistrados indicados por seu próprio partido (ou aliados), sob um governo também de seu próprio partido (ou aliado) podem se achar “presos políticos” ou julgados em um “tribunal de exceção”?
Como imaginar que corruptos condenados, após ampla comprovação de seus crimes, donos de fortunas sabidamente incompatíveis com seus rendimentos legais venham a público pedir esmolas à militância partidária para pagarem as multas resultantes de seus crimes? E pior do que isso; ainda sejam atendidos com doações em massa?
A manipulação de informações técnicas, dados sobre a economia do país e as mirabolantes artimanhas usando a PETROBRÁS (como as famosas exportações para ela mesma) refletem apenas a incompetência e o descontrole de um governo ansioso apenas por se manter no poder a todo custo e de um partido que, intimamente, anseia o poder absoluto e em submeter toda uma nação ao seu tacão autoritário.
Também são famosas as mentiras do pagamento da dívida externa, da autossuficiência em petróleo, da liderança e do pioneirismo no biodiesel (investimos bilhões numa usina no sertão nordestino que hoje apodrece tomada pelo mato). Sem falar na transposição do Rio São Francisco, na Ferrovia Norte-Sul, nos PAC’s e nas casas do Minha Casa, Minha Vida que são feitas de papel e se “desintegram” poucos meses depois de entregues.
Das obras necessárias, urgentes e nunca feitas em nossos portos, aeroportos, ferrovias e estradas caindo aos pedaços e economicamente obsoletos; enquanto o país investe rios de dinheiro – a fundo perdido – em infraestrutura de nações estrangeiras.
A falta de vergonha na cara desse pessoal chegou a tal ponto que, em fim de mandato, a presidente Dilma escolhe somente se hospedar em suítes luxuosas e caríssimas ou comer nos melhores restaurantes dos países que visita. Quando isso não é possível e algum “aspone” informa que “logo ali” tem um restaurante badaladíssimo, uma escala providencial do avião presidencial é arranjada para dar asas aos voos gastronômicos e anseios de conforto da presidente e do séquito de lambe botas que a acompanha.
Mesmo se pensarmos que esse comportamento pode ser tido como “natural” para o mandatário de um país; não deixa de ser imoral manifestá-lo quando sabemos das dificuldades econômicas pelas quais passamos e da necessidade de economiza cada centavo do dinheiro público.
Mais impossível ainda é compreender a necessidade de mentir sobre isso ou a tentativa infantil de esconder as despesas realizadas pela presidência no país ou nas viagens.
Diante disso, fica apenas a certeza de que tais “escondiduras” visam apenas ocultar os “mimos” apreciados pela da presidente Dilma e os afagos presidenciais nos aliados e baba-ovos de sua comitiva, sempre pagos com dinheiro público e bancados pelo suor de todos nós.
Pior ainda, desprezando a inteligência alheia, Dilma e a corja que a cerca mentem em cadeia nacional ao afirmar que a escala em Portugal foi um “imprevisto” e a conta do restaurante foi paga “com o cartão de cada um”.
A verdade é que apenas não contavam com o fato de governos verdadeiramente democráticos, regidos por leis sérias (além de vigiados por um povo capaz de fazer valer a sua cidadania), serem obrigados a dizer a verdade sobre assuntos banais.
Assim, Dilma e sua corte de “esquerdistas caviar”, foram desmentidos vergonhosamente pelo governo português. Pois, a tal “escala imprevista” estava programada na agenda oficial portuguesa desde o dia 23 e a corja de aproveitadores já era esperada em terra pelas autoridades portuguesas.
Infelizmente, o brasileiro não consegue compreender o perigo representado por um governante que mente de forma tão frequente e tão descarada (além de ser desmascarado publicamente com uma regularidade constrangedora). Além de não ser confiável e nem dono de um caráter que lhe permita exercer qualquer cargo público, um governante sem credibilidade é como um câncer a corroer as entranhas de uma nação. Muito mais se esta nação anseia ser uma das mais importantes do planeta.
Desta forma, enquanto o brasileiro continua a se vender por um feriadão, uma dentadura, um pé de chinelo, uma esmola qualquer e se fascina diante do mentiroso espelho petista, feito para nos iludir com um reflexo grande, imponente e poderoso; perdemos totalmente o poder de influenciar politicamente a América Latina, capitulando econômica e evolutivamente diante de países ridiculamente menores e com parcos recursos naturais, humanos ou econômicos como o Paraguai (cresceu três vezes mais do que o Brasil ano passado), o Chile, a Argentina e até do Peru. Fadados a ser sempre uma nação de Terceiro Mundo que vê o mundo avançar, enquanto marcamos passo e chafurdamos na lama do atraso e nas trevas do subdesenvolvimento.
Somos cúmplices ativos da corja maldita que nos domina (não só a petista). Somos como idiotas alienados. Vivendo felizes, sorridentes e alheios a tudo, morrendo sempre com um grito de gol na garganta e nos achando privilegiados por vivermos no maravilhoso Reino da Esquerda Caviar.
28 de janeiro de 2014
visão panorâmica
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