Rogério Tolentino foi condenado a seis anos e dois meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa no mensalão
O advogado Rogério Tolentino, sócio do empresário
Marcos Valério (Ed Ferreira)
Marcos Valério (Ed Ferreira)
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quinta-feira a prisão de Rogério Tolentino, ex-sócio de Marcos Valério, condenado no julgamento do mensalão. Durante o esquema criminoso, Tolentino atuou como um dos principais elos entre o núcleo operacional da quadrilha e o Banco Rural. Braço direito de Valério, usava seus contratos com empresas privadas para repassar o dinheiro desviado a políticos.
O mensaleiro foi condenado a seis anos e dois meses de prisão, em regime semiaberto, por lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Tolentino chegou a tentar no STF rediscutir a condenação apresentando os chamados embargos infringentes, que podem reverter a votação de um crime específico. Os recursos, porém, não foram admitidos, e a Corte decretou o trânsito em julgado (fim) da ação penal.
Conforme dados recolhidos pelo Ministério Público, há provas da participação da Rogério Lanza Tolentino & Associados Ltda na lavagem de recursos desviados do Banco do Brasil em favor do esquema de corrupção. Coube também a Tolentino, ao lado dos publicitários Cristiano Paz e Ramon Hollerbach e do empresário Marcos Valério, atuar na destruição de notas fiscais, refazer a contabilidade das empresas e forjar contratos.
Com a expedição da ordem de prisão contra Rogério Tolentino, ainda podem ser presos este ano o deputado federal Pedro Henry (PP-MT) e o ex-deputado Roberto Jefferson.
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13 de dezembro de 2013
Laryssa Borges - Veja
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