O senador Aécio Neves não tem deixado de rebater ao governo petista, que ainda tenta diluir o maior escândalo da história da República. Desta vez, alvejou o tétrico Gilberto Carvalho, espião de Lula no Palácio do Planalto:
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reagiu nesta sexta-feira (6) às declarações do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), que classificou as investigações sobre formação de cartel em licitações de gestões tucanas em São Paulo como mais graves do que o mensalão.
O presidenciável disse que o partido "jamais" irá "transformar pessoas, mesmo próximas a nós, em presos políticos", em alusão aos petistas presos no escândalo do mensalão.
A nossa posição é a seguinte: averigue-se e puna-se", disse o senador mineiro, em visita à Campinas (a 93 km de SP). "Qualquer pessoa. Seja do PSDB, seja sem partido, seja de outros partidos."
"Isso que o PT tem feito e tem buscado [defender os políticos presos] faz mal à própria democracia e faz mais mal ainda ao próprio PT", disse à Folha.
Carvalho afirmou ontem que "em São Paulo, os volumes de recursos públicos passíveis dessa acusação [formação de cartel para fraudar licitações de trens e metrôs] são muito, muito maiores, do que os recursos públicos em jogo no caso do mensalão".
Aécio está no interior de São Paulo para se reunir com políticos locais e conversar com empresários. Antes, passou por Americana. Amanhã, terá agenda em Sorocaba. Seu giro por São Paulo é uma tentativa de se consolidar como candidato à Presidência da República no maior colégio eleitoral do país.
O senador voltou a acusar o governo Dilma Rousseff e promover "investigação seletiva" nas denúncias de formação de cartel em São Paulo.
"Apenas o que temos condenado é a investigação seletiva, porque essa não faz bem à democracia --tampouco a utilização de instrumentos e a estrutura do Estado para o jogo político", disse o senador.
(Folha Poder).
06 de dezembro de 2013
in orlando tambosi
Nenhum comentário:
Postar um comentário