Mais propriedade privada, inclusive da terra, mais salário, mais renda pessoal, mais consumo interno e menos poupança
De um ouvinte da CBN, por e-mail, depois de acompanhar reportagens sobre, por exemplo, os gastos crescentes com seguro desemprego em um momento de quase pleno emprego:
De um ouvinte da CBN, por e-mail, depois de acompanhar reportagens sobre, por exemplo, os gastos crescentes com seguro desemprego em um momento de quase pleno emprego:
“Meu nome é Marcos, sou comerciante e gostaria de uma oportunidade para desabafar o meu sofrimento com relação à lei trabalhista no Brasil. Sou uma pessoa que procura o melhor para o bem-estar de todos e o mais correto possível.
“Atualmente, tenho dois comércios e em ambos trabalho com funcionários devidamente registrados.
“Não faço nada que prejudique meus colaboradores, tudo que eles têm de direito, é tudo devidamente pago.
“Trato-os com respeito e incentivos, mas, quando comentem infrações, são devidamente punidos.
“O meu desabafo é o seguinte: apesar de estar tudo correto perante a lei trabalhista, enfrento diversos problemas com relação aos colaboradores, eles sempre estão me testando. Mesmo sempre estando sob consulta da lei, eles sempre arranjam algo para se beneficiar e se escorar nos braços do FGTS e do Seguro-Desemprego.
“Na maioria dos casos, após 6 meses de registro, o colaborador se acomoda na esperança de se beneficiar dos recursos que o governo oferece. Concordo que a parte mais fraca deve ser protegida pela lei, mas, nos tempos atuais, estes benefícios emperram a evolução do brasileiro. O colaborador se acomoda por estar amparado pelo benefício.
“Acho que o governo deveria se atentar para a formação de profissionais e não sustentar gente que se acomoda nas custas do FGTS e do Seguro-Desemprego. Concordo que o FGTS e o Seguro-Desemprego ajudam os mais desfavorecidos, mas este sistema está levando nosso povo à acomodação.
“Do meu ponto de vista, o povo carente precisa de ajuda para a sobrevivência, mas também precisa de uma certa pressão pra levá-lo para o progresso próprio. Espero que este desabafo seja analisado e publicado por um especialista, para que o futuro do nosso povo seja mais produtivo e competitivo diante o mundo que não para de evoluir.”
Está publicado. Voltaremos ao tema.
14 de novembro de 2013
Carlos Alberto Sardenberg
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