"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 15 de setembro de 2013

CONJUNTURA DE 2013


 
 
A conjuntura de 2013, no Brasil e no mundo, não é a de 1964. E os tempos, mesmo com esse socialismo bolivariano de algumas republiquetas, que o governo petista deseja seguir, não são os da Guerra Fria, com o mundo então dividido em duas vertentes.
 
E não foi apenas uma circular do velho Marechal a responsável por tudo. Havia também a liderança forte de governadores de três importantes Estados do Brasil. E o apoio da população.
 
Não há, ainda, espaço para um golpe militar no Brasil. Vivemos, apesar da grande corrupção e do aparelhamento em todos os poderes, inclusive na nossa maior Corte de Justiça, uma democracia. E na democracia, um dos seus fundamentos é a possibilidade de alternância no poder. E isso depende de todos nós brasileiros, particularmente os mais esclarecidos. Estamos fazendo a nossa parte?
 
Não podemos exigir uma iniciativa tresloucada, sem o apoio popular necessário, de um dos membros do Alto Comando das Forças Armadas. A grande arma da democracia é o voto das urnas. E a cada eleição, o povo vai aprendendo e cobrando mais dos seus governantes.
 
Agora, se o governo resolver, de fato, implantar a ditadura comunista, como já está sendo feito na Venezuela, aí sim, valerá tudo. Até a nossa ida para a clandestinidade, de armas nas mãos, mesmo que tremidas.
O mundo atual luta pela democracia. Ditadores de longa data estão sendo mortos, até com o empalamento, como foi o caso do Kadafi.
 
Por outro lado, acredito na força das boas ideias e dos bons ideais. E a internet de hoje é um excepcional vetor de divulgação. Acredito também que os militares da reserva e reformados, assim como milhares de brasileiros estão fazendo, podem e devem divulgar as críticas ao sistema corrupto do governo petista. E essa força nós temos. Por enquanto, é uma das nossas armas para que o povo faça a opção certa nas urnas.
 
Confio que a guerra final será ganha pelos homens de bem deste país.

15 de setembro de 2013
Luiz Osório Marinho Silva é Coronel na Reserva do EB.

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