Não bastassem os pastores evangélicos, agora até os manda-chuvas do judaísmo andam enchendo o saco dos seus fieis.
Um deles, Osias Wurman, ex-presidente da Federação Israelita do Rio mostrou toda a sua indignação com o DJ David Guetta, judeu, porque ele se apresentou ontem à noite, bem no início do Dia do Perdão, no Rock in Rio, dizendo que aquilo teria sido uma “profanação”.
Eu não gostaria de perguntar isso, até porque tenho grande admiração pelo povo judeu, mas diante do absurdo do seu Osias, eu queria saber, se o David fosse soldado e estivesse matando uma meia dúzia de árabes, isso seria uma “profanação”. Não me consta que nenhum judeu tenha se manifestado contra quando isso aconteceu por diversas vezes...
Deixa o homem trabalhar, Osias.
Deixa o homem trabalhar, Osias.
Outra: o Diretório de Direito da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio marcou para hoje uma prova simulada da OAB e, simplesmente, os alunos judeus pediram o adiamento da prova por causa do Dia do Perdão.
Bom, para começar, para configurar o absurdo já bastaria o fato de a universidade ostentar no próprio nome a sua orientação: católica. Depois, a opção de segunda chamada existe para esses casos e, em terceiro lugar, nós aqui no Brasil, já temos muito mais feriados religiosos que deveríamos. Se cada religião fosse reivindicar seus direitos dessa maneira, era melhor decretar 365 dias de feriado anuais (só se trabalharia um dia, e nos anos bissextos!).
Já está mais que na hora dos judeus se adaptarem a uma civilização cujos costumes não são os de Israel e não insistirem mais em ser exceções descabidas. Não são todos, por certo, mas uma meia dúzia de chatos.
15 de setembro de 2013
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