"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 21 de março de 2018

VENEZUELA DÁ CALOTE DE R$ 1 BILHÃO NO BNDES E O GOVERNO ASSUME A DÍVIDA

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Maduro vai dar o calote em mais de R$ 3 bilhões
O governo venezuelano deixou de pagar R$ 901 milhões na última segunda-feira (19). A dívida é uma parcela de empréstimos feitos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, que venceu em janeiro deste ano. Por causa disso, o próprio governo brasileiro, através do Fundo Garantidor de Exportações (FGE), deve assumir o prejuízo. Essa dívida será assumida pela União pelo menos até que a Venezuela consiga pagar o que deve. O FGE tem como objetivo cobrir as garantias prestadas pelo governo brasileiro nas operações de crédito à exportação.
O motivo pelo qual o Brasil assumiu a dívida é que a Venezuela pegou os empréstimos com a finalidade de contratar empresas do país, por isso foram segurados pelo FGE. Isso significa que além de emprestar, o Brasil também era o fiador do acordo.
PAGAMENTOS – Segundo o BNDES, os venezuelanos pagaram mais de 50% do total de empréstimos, desde 2002, que foram concedidos pelo próprio banco. O dinheiro foi pago aos governos de Hugo Chávez (que foi de 1999 a 2013) e Nicolás Maduro (de 2013 até hoje). Isso significa que o governo venezuelano já pagou cerca de R$ 4,9 bilhões incluindo juros e encargos financeiros.
No entanto, segundo o UOL, os venezuelanos ainda devem uma grande parcela em dinheiro, cerca de R$ 3 bilhões, além dos juros de mora (atraso). Deste dinheiro, R$ 2,36 bilhões são só de obras de empresas brasileiras no país vizinho, das quais mais de 90% são de responsabilidade de empreiteiras envolvidas na Lava Jato.
Para evitar o calote, a Venezuela pagou o equivalente a R$ 860 milhões em janeiro (segundo o câmbio de segunda-feira) de outra parcela da dívida, que havia vencido em setembro de 2017, ao BNDES. Por causa dessa media, o banco brasileiro resolveu esperar o pagamento prometido e não cobrou diretamente ao FGE.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esses empréstimos foram para beneficiar a Odebrecht e outras empreiteiras. Ao depor no Congresso, o economista Luciano Coutinho, que era presidente do BNDES, disse que a garantia do Porto de Mariel, em Cuba, era da Odebrecht. Conversa fiada. Quem garantiu foi o governo brasileiro e Cuba paga a dívida explorando os médicos que enviou ao Brasil, para tirar empregos dos médicos brasileiros. (C.N.)


21 de março de 2018
Deu no JC Online

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