"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 21 de março de 2018

MINISTRO MARCO AURÉLIO DESISTE DE PAUTAR PRISÃO EM 2a.INSTÂNCIA

MARCO AURÉLIO DISSE QUE NÃO HÁ COMO ANALISAR DE FORMA ABRUPTA

No começo da tarde desta quarta-feira (21), o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), desistiu de colocar em pauta as ações relacionadas à prisão após condenação em segunda instância, ele alega não haver chance de começar hoje o novo julgamento das ações.

O relator alega que não há possibilidade de apresentar questão de ordem nessa sessão plenária. “A ação tem que ter dia designado. Não há possibilidade de apreciação abrupta. O que está em jogo é se é possível ou não sentar-se em cima de um processo porque, uma vez apreciado, poderá ser decidido assim ou assado".

Marco Aurélio fez duras críticas às divergências internas, o que segundo ele, está criando uma crise insustentável, “É preciso acabar esse descompasso dentro do próprio Supremo. Está horrível. A distribuição de habeas corpus está sendo uma loteria”.

As críticas também foram feitas à presidente do STF, ministra Cárme Lúcia, para Mello, as ações devem ser julgadas, e Cármen Lúcia precisa pautar as ações. A ministra Cármen já afirmou, diversas vezes, que não existe razão para que a matéria volte agora para a pauta, já que a decisão do STF é de 2016.

Mello disse ser indiferente para o STF, o fato do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ter marcado o julgamento dos embargos declaratórios apresentados pela defesa do ex-presidente Lula para a próxima segunda-feira (16). “Não tem influência. Nós não julgamos pela capa, mas pelo conteúdo”.


21 de março de 2018
Francine Marquez, Diário do Poder

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