EM DEZEMBRO, DÉFICIT FOI DE R$ 32 BILHÕES, SEGUNDO O BANCO CENTRAL
O setor público consolidado, formado pela União, estados e municípios, registrou déficit primário de R$ 110,6 bilhões nas contas públicas em 2017, informou o Banco Central, nesta quarta-feira, 31. O valor equivale a 1,69% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Este foi o quarto ano seguido com as contas no vermelho e, também, o terceiro maior rombo fiscal da série histórica do Banco Central - que teve início em 2001. Em 2016, as contas ficaram negativas em R$ 155,79 bilhões, o equivalente 2,49% - o maior rombo da história.
Apesar do rombo nas contas no ano passado, a meta fiscal foi atingida. Para todo o setor público, o objetivo foi fixado em um déficit (despesas maiores que receitas) de até R$ 163,1 bilhões.
O resultado é o menor desde 2014, quando foi registrado déficit primário de R$ 32,5 bilhões. Em 2016, o valor ficou em R$ 155,8 bilhões. A meta para o setor público consolidado era de um déficit de R$ 163,1 bilhões em 2017.
Apenas no mês de dezembro, o déficit primário – receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros – registrado foi de R$ 32,3 bilhões. Já no mesmo mês de 2016, o resultado negativo foi de R$ 70,737 bilhões.
Em 2017, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou déficit primário de R$ 118,4 bilhões, segundo o Banco Central. Os governos estaduais tiveram superávit primário de R$ 6,9 bilhões e os municipais, superávit de R$ 601 milhões. Em 2016, os municípios haviam registrado déficit primário de R$ 2,1 bilhões.
As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram superávit primário de R$ 362 milhões no ano passado.
Somente em dezembro, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou déficit primário de R$ 22,2 bilhões. Os governos estaduais tiveram déficit primário de R$ 7,3 bilhões, e os municipais, déficit de R$ 2,4 bilhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram déficit primário de R$ 467 milhões.
Os gastos com juros nominais ficaram em R$ 400,8 bilhões em 2017, contra R$ 407 bilhões em 2016. Em 2017, esses gastos corresponderam a 6,11% do PIB. Em 2016 eram 6,5%.
O déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, atingiu R$ 511,4 bilhões,o que corresponde a 7,8 % do PIB.
Dívida pública
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) encerrou 2017 em 51,6% do Produto Interno Bruto (PIB), aos R$ 3,383 trilhões, informou o BC. Em novembro, o porcentual da dívida líquida ante o PIB era de 51,0% e, em dezembro de 2016, de 46,2%.
A dívida bruta do governo geral – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – encerrou 2017 em R$ 4,855 trilhões, o que representa 74% do PIB. Em novembro, essa relação estava em 74,3%. Em 2016 a dívida era de R$ 4,38 trilhões, o equivalente a 70% do PIB.
31 de janeiro de 2018
diário do poder
DÍVIDA BRUTA DO SETOR PÚBLICO FOI DE 74% DO PIB EM DEZEMBRO (FOTO: EBC) |
O setor público consolidado, formado pela União, estados e municípios, registrou déficit primário de R$ 110,6 bilhões nas contas públicas em 2017, informou o Banco Central, nesta quarta-feira, 31. O valor equivale a 1,69% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Este foi o quarto ano seguido com as contas no vermelho e, também, o terceiro maior rombo fiscal da série histórica do Banco Central - que teve início em 2001. Em 2016, as contas ficaram negativas em R$ 155,79 bilhões, o equivalente 2,49% - o maior rombo da história.
Apesar do rombo nas contas no ano passado, a meta fiscal foi atingida. Para todo o setor público, o objetivo foi fixado em um déficit (despesas maiores que receitas) de até R$ 163,1 bilhões.
O resultado é o menor desde 2014, quando foi registrado déficit primário de R$ 32,5 bilhões. Em 2016, o valor ficou em R$ 155,8 bilhões. A meta para o setor público consolidado era de um déficit de R$ 163,1 bilhões em 2017.
Apenas no mês de dezembro, o déficit primário – receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros – registrado foi de R$ 32,3 bilhões. Já no mesmo mês de 2016, o resultado negativo foi de R$ 70,737 bilhões.
Em 2017, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou déficit primário de R$ 118,4 bilhões, segundo o Banco Central. Os governos estaduais tiveram superávit primário de R$ 6,9 bilhões e os municipais, superávit de R$ 601 milhões. Em 2016, os municípios haviam registrado déficit primário de R$ 2,1 bilhões.
As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram superávit primário de R$ 362 milhões no ano passado.
Somente em dezembro, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou déficit primário de R$ 22,2 bilhões. Os governos estaduais tiveram déficit primário de R$ 7,3 bilhões, e os municipais, déficit de R$ 2,4 bilhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram déficit primário de R$ 467 milhões.
Os gastos com juros nominais ficaram em R$ 400,8 bilhões em 2017, contra R$ 407 bilhões em 2016. Em 2017, esses gastos corresponderam a 6,11% do PIB. Em 2016 eram 6,5%.
O déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, atingiu R$ 511,4 bilhões,o que corresponde a 7,8 % do PIB.
Dívida pública
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) encerrou 2017 em 51,6% do Produto Interno Bruto (PIB), aos R$ 3,383 trilhões, informou o BC. Em novembro, o porcentual da dívida líquida ante o PIB era de 51,0% e, em dezembro de 2016, de 46,2%.
A dívida bruta do governo geral – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – encerrou 2017 em R$ 4,855 trilhões, o que representa 74% do PIB. Em novembro, essa relação estava em 74,3%. Em 2016 a dívida era de R$ 4,38 trilhões, o equivalente a 70% do PIB.
31 de janeiro de 2018
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