O prefeito João Doria (PSDB), que “não sou político, sou gestor, respeito os políticos, meu pai e minha família são de políticos, mas sou gestor” (repetido à exaustão) foi secretário municipal de Turismo da cidade de São Paulo quando Mário Covas foi prefeito (1983-1986). O cargo posteriormente rendeu ao jovem Doria um posto nacional, no governo Sarney, de presidente da Embratur (1986-1988). Imaginem se fosse político!
Durante as prévias do PSDB para prefeito, houve o boato de que Doria, comprometido com a campanha de Mário Covas para a presidência da República, em 1989, teria traído o candidato ainda no primeiro turno, apoiando Collor.
A história era tóxica, pois o então pré-candidato utilizava o fato de ter sido secretário da gestão Covas para emular proximidade com os tucanos e um de seus ícones. Doria, sabemos, venceu as prévias com o pesado apoio do governador Geraldo Alckmin, que viu seu pupilo ensaiar outra traição política.
A história de Jô Soares, contada para a Jovem Pan em uma entrevista decorrente do lançamento do primeiro volume de sua biografia, confirma a história da traição política de Doria:
A ala cabecinha de bagre do pensamento brasileiro acredita que críticas ao prefeito João Doria decorrem de uma “ameaça” ao projeto presidenciável do deputado Jair Bolsonaro. Nada mais falso. O prefeito, como evidencia sua gestão e as pesquisas de popularidade, é um firula-man.
Para nós, desde antes das eleições, Doria era um candidato pastel de vento, sem substância. Você pode conferir abaixo um texto que escrevemos sobre o prefeito antes da eleição municipal e antes da pré-candidatura presidencial do prefeito.
E no João Doria, dá pra confiar?
02 de janeiro de 2018
in arca reaça
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