"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

PRIMO DE AÉCIO ENTREGA MALA DE DINHEIRO E DEVE FAZER DELAÇÃO PREMIADA

AECIO NEVES
Aécio tenta inocentar a irmã, mas está difícil
Os advogados de Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB) que foi preso na operação Patmos da Polícia Federal (PF), estiveram nesta terça-feira (13) em uma agência da Caixa Econômica Federal no bairro Luxemburgo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde fizeram um depósito judicial no valor de R$ 1,4 milhão, segundo o portal de notícias G1.
O dinheiro seria parte do valor de R$ 2 milhões entregue por um diretor da JBS a Pacheco, após um pedido do tucano.
Depois de passar a tarde no banco acompanhado da PF, o advogado deixou a agência com uma mala vermelha. Ele não quis dar declarações e apenas confirmou que o depósito foi feito por parte do cliente. “É o máximo que eu posso falar”, afirmou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A devolução do dinheiro é da maior importância, porque juridicamente significa que o primo de Aécio está confessando o crime – ou seja, torna-se réu confesso, não tem mais a mínima possibilidade de ser absolvido. Isso significa que Fred Pacheco cedeu à pressão da família e vai pedir delação premiada para entregar tudo o que sabe sobre o primo Aécio Neves, que o transformou em operador da corrupção. Nesta terça-feira, no desespero, Aécio lamentou que a irmã Andréa continue presa, por determinação do Supremo, e disse que ela não cometeu crime algum, mas não é isso que os autos do inquérito indicam, segundo a Procuradoria-Geral da República. (C.N.)

14 de junho de 2017
Deu em O Tempo

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