O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), vai prestar depoimento no dia 21 deste mês à Justiça Federal do Rio como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Pezão foi consultado pelo juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Criminal, sobre a possibilidade de comparecer neste dia e, em ofício, aceitou a data sugerida pelo magistrado.
Cabral é réu na Operação Eficiência, um dos desdobramentos da Lava-Jato no Rio. Ele é acusado de ter lavado dinheiro de propina no exterior por meio dos doleiros Marcelo e Renato Chebar, que revelaram o esquema após firmarem acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). A investigação aponta que o ex-governador ocultou R$ 317 milhões desviados de obras públicas do estado.
TAMBÉM É RÉU – Esta será a terceira vez em que Pezão prestará depoimento como testemunha de defesa de Cabral, seu antecessor no Palácio Guanabara. O governador também foi arrolado pelos advogados do aliado no processo que corre na Justiça Federal do Paraná — em que Cabral foi condenado a 14 anos de prisão — e na ação decorrente da Operação Calicute, que iniciou as apurações sobre o esquema de corrupção instalado no governo no período Cabral.
O deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), filho do ex-governador, também prestará depoimento — ele foi arrolado pela defesa do publicitário Francisco de Assis Netto, o Kiko, que coordenou sua campanha à Câmara e foi subsecretário de Comunicação no governo Cabral. A data sugerida por Bretas também foi o dia 21, mas, ao receber o ofício, Marco Antônio informou que seus advogados iriam pedir à Justiça que o depoimento fosse dado por escrito.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia merece concorrer à Piada do Ano. Pezão foi o principal cúmplice de Cabral na Cabral que espoliou o Rio de Janeiro. Além de vice-governador, ele era secretário de Obras e ajudava Cabral a fazer os acertos com as empreiteiras, inclusive a Delta, do engenheiro Fernando Cavendish, que rapidamente se transformou numa das maiores construtoras do país. Pezão, que também tem o apelido de Mão Grande, só está solto porque tem foro privilegiado. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia merece concorrer à Piada do Ano. Pezão foi o principal cúmplice de Cabral na Cabral que espoliou o Rio de Janeiro. Além de vice-governador, ele era secretário de Obras e ajudava Cabral a fazer os acertos com as empreiteiras, inclusive a Delta, do engenheiro Fernando Cavendish, que rapidamente se transformou numa das maiores construtoras do país. Pezão, que também tem o apelido de Mão Grande, só está solto porque tem foro privilegiado. (C.N.)
14 de junho de 2017
Marco Grillo
O Globo
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