A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou que não vai comentar a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria feita pelo Ibope (CNI/Ibope) sobre os desempenhos do governo e do presidente da República, Michel Temer (PMDB). O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (31/3), mostra que a avaliação negativa do governo aumentou de 46% para 55%. A avaliação positiva do governo Temer recuou de 13% para 10% e a regular recuou de 35% para 31%.
No levantamento, 73% dos entrevistados disseram desaprovar a maneira de Temer governar, ante 64% em dezembro. O número de brasileiros que aprovam o jeito do presidente administrar caiu de 26% para 20% entre dezembro e março.
DESCONFIANÇA – A confiança da população no presidente também diminuiu. Agora, 17% dos entrevistados disseram confiar em Temer. No final do ano passado, este número era de 23%. Ao mesmo tempo, o porcentual dos que não confiam no presidente aumentou de 72% para 79% entre as duas pesquisas. Os que não sabem ou não responderam essa questão foram 3%.
A avaliação de que o governo Temer é melhor do que a gestão da presidente cassada Dilma Rousseff registrou queda de 21% para 18%, entre dezembro do ano passado e março deste ano, segundo a pesquisa.
Os que consideram que o governo Temer é pior do que o da petista aumentaram de 34% para 41% entre as duas pesquisas. Para 38% os dois governos são iguais, ante 42% na pesquisa anterior. Outros 3% não sabem ou não responderam.
MÁS PERSPECTIVAS – Também pioraram as expectativas para o restante do governo Temer, segundo a pesquisa. Aqueles que acreditam que a perspectiva é ruim ou péssima aumentaram de 43% para 52% entre dezembro e março, enquanto os que preveem que o governo será ótimo ou bom diminuíram de 18% para 14%. Os que preveem que o governo Temer será regular oscilaram de 32% para 28% dos entrevistados. Outros 6% não souberam ou não responderam.
A pesquisa Ibope/CNI foi realizada de 16 a 19 de março deste ano. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
02 de março de 2017
Deu no Correio Braziliense
Agência Estado
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