Em novo desdobramento da Lava-Jato no Rio, a Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira pela manhã dois mandados de prisão contra o diretor da RioTrilhos, Heitor Lopes de Sousa Junior, e o subsecretário de Turismo, Luiz Carlos Velloso (ex-subsecretário estadual de Transportes na gestão de Sérgio Cabral). A ação é um consequência da investigação de corrupção, pagamento de propina e contratos suspeitos da Linha 4 do metrô, no esquema chefiado pelo ex-governador.
As investigações são fruto de um acordo de leniência realizado pela Carioca Engenharia, cujos executivos indicaram o esquema de corrupção existente na Secretaria de Estado de Obras do Rio, consistente na cobrança de propina das empreiteiras envolvidas nos bilionários contratos de obras civis, com algumas variações, na Secretaria Estadual de Transporte e na Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (Riotrilhos), especificamente no contrato de construção do Metrô Linha 4.
OUTROS MANDADOS – Agentes da PF, procuradores do Ministério Público Federal e auditores da Receita Federal estão nas ruas para cumprir também sete mandados de condução coercitiva e outros de busca e apreensão.
As prisões foram feitas na Lagoa e em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Na Lagoa, foi preso Heitor Lopes de Sousa Junior. Ele é investigado por suspeita de recebimento de propina em contratos da Linha 4 do metrô, sempre em espécie e no canteiro de obra. Segundo o MPF, Heitor e a mulher Luciana Cavalcanti Gonçalves estudavam dar entrada em um pedido de cidadania portuguesa, o que indicaria uma possível fuga.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enquanto isso, no Supremo, continua aquela letargia contagiante, rumo à impunidade institucionalizada. Mas que país é esse, Francelino Pereira? Mais de 40 anos depois, sua pergunta só foi respondida pelo Renato Russo. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enquanto isso, no Supremo, continua aquela letargia contagiante, rumo à impunidade institucionalizada. Mas que país é esse, Francelino Pereira? Mais de 40 anos depois, sua pergunta só foi respondida pelo Renato Russo. (C.N.)
15 de março de 2017
Chico Otavio
O Globo
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