Na semana passada, tivemos mais uma demonstração do autoritarismo recalcado do feminismo de extrema-esquerda petista. A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) redigiu um projeto que “prevê a proibição de publicidade que exponha ou estimule a agressão ou violência sexual contra as mulheres.” Na realidade o projeto já existe desde o ano passado, mas foi encaminhado para a CCJ agora.
Erica Kokay afirma que “o papel da publicidade se mostra por vezes contraproducente ao perpetuar o machismo em nossa sociedade, atuando na direção contrária à igualdade de gênero.” No fundo, é o mesmo papo-furado de sempre dizendo que as propagandas com mulheres sensuais “objetificam” as mulheres. Daí, as propagandas precisariam ser censuradas. O detalhe é que as modelos (geralmente bonitas) que topam participar dessas propagandas o fazem por livre e espontânea vontade.
Quer dizer, então, que se a Nicole Bahls decidir aparecer de biquíni ou se o Cauâ Reymond resolver fazer uma propaganda de cueca, ambos estão fazendo trocas voluntárias e querer proibir isso é a expressão pura do fascismo. Isso talvez explique a amizade que o movimento feminista tem com o islamismo. Como vimos recentemente, uma defensora da Sharia protestou na marcha das mulheres contra Trump. Feminismo e islamismo vão juntos na tentativa de proibir mulheres de exibirem seus corpos como desejam.
No fundo, existe outro componente pragmático aí. A meta do bolivarianismo é aumentar a dependência que os meios possuem de propaganda estatal. Por isso, vivem arrumando pretextos para censurarem propagandas não estatais. Já proibiram propagandas de produtos infantis, por exemplo. Tentar proibir propagandas com mulheres, nesse caso, não passaria de outro pretexto.
Como sempre, o discurso feminista serve ao totalitarismo. Desta vez, é preciso dizer: fascistas, não passarão!
21 de fevereiro de 2017
ceticismo político
Nenhum comentário:
Postar um comentário