EMPRESÁRIO TERIA LAVADO DINHEIRO DE EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO DE BUMLAI
O empresário Ronan Maria Pinto deixou a prisão na tarde desta sexta-feira, 8, após pagar fiança de R$ 1 milhão. Ele foi solto por determinação do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), que reformou ordem de prisão preventiva do juiz Sérgio Moro.
Ronan foi levado pela escolta da Polícia Federal do Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, para a 12.ª Vara da Justiça Federal onde ouviu as instruções que deverá seguir e recebeu a tornozeleira eletrônica que o manterá sob monitoramento permanente e ininterrupto.
Conforme a defesa do empresário, ele deverá permanecer em casa à noite e aos finais de semana. "Pedimos que a prisão fosse revogada e que ele cumprisse outra medida", esclarece o advogado Fernando José da Costa.
A Lava Jato suspeita que Ronan, dono do Diário do Grande ABC, comprou o jornal com R$ 6 milhões que teria recebido via José Carlos Bumlai, pecuarista amigo do ex-presidente Lula.
Bumlai tomou empréstimo supostamente fraudulento de R$ 12 milhões, do Banco Schahin, em outubro de 2004. Ele afirmou ao juiz Moro que o dinheiro foi destinado ao PT.
Para chegar até Ronan Maria Pinto, os recursos foram enviados para outras empresas, disfarçando o destinatário final. O operador do mensalão Marcos Valério afirmou que o dinheiro foi pago a Ronan porque ele extorquia dirigentes do PT. O MPF sustenta que Ronan usou os recursos para comprar ações do Diário do Grande ABC, que estava ligando ele a denúncias da morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.
08 de julho de 2016
diário do poder
Ronan foi levado pela escolta da Polícia Federal do Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, para a 12.ª Vara da Justiça Federal onde ouviu as instruções que deverá seguir e recebeu a tornozeleira eletrônica que o manterá sob monitoramento permanente e ininterrupto.
Conforme a defesa do empresário, ele deverá permanecer em casa à noite e aos finais de semana. "Pedimos que a prisão fosse revogada e que ele cumprisse outra medida", esclarece o advogado Fernando José da Costa.
A Lava Jato suspeita que Ronan, dono do Diário do Grande ABC, comprou o jornal com R$ 6 milhões que teria recebido via José Carlos Bumlai, pecuarista amigo do ex-presidente Lula.
Bumlai tomou empréstimo supostamente fraudulento de R$ 12 milhões, do Banco Schahin, em outubro de 2004. Ele afirmou ao juiz Moro que o dinheiro foi destinado ao PT.
Para chegar até Ronan Maria Pinto, os recursos foram enviados para outras empresas, disfarçando o destinatário final. O operador do mensalão Marcos Valério afirmou que o dinheiro foi pago a Ronan porque ele extorquia dirigentes do PT. O MPF sustenta que Ronan usou os recursos para comprar ações do Diário do Grande ABC, que estava ligando ele a denúncias da morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.
08 de julho de 2016
diário do poder
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