Segundo a proposta de Dallas, expressões da linguagem regional, como “piroca”, “cabaço”, “baitola”, “pinguelo” e “xibiu”, seriam transformadas em Patrimônio Cultural de natureza imaterial do Estado do Amazonas.
Dallas, que é da bancada evangélica, alegou que a proposta teve como inspiração o livro “Amazonês – termos usados no Amazonas”, de autoria do doutor em linguística pela Universidade de Campinas (Unicamp), Sérgio Freire.
Após a apresentação da proposta repercutir bastante nas redes sociais, nossa reportagem procurou um dos parlamentares que mais entende de piroca do assunto para falar sobre o caso. Jean Wyllys, que ainda não sabia do projeto de lei ficou bastante assustado ao ser informado por nossa equipe sobre o mesmo.
“Isso é um absurdo que só poderia ter partido de um membro da bancada fundamentalista religiosa. Daqui a pouco vão querer privatizar a piroca e o uso só vai ser acessível a meia dúzia de privilegiados.”, exclamou o parlamentar.
Wyllys disse que “a proposta é impensável e ridícula. A UNESCO deveria se manifestar e considerar a piroca como patrimônio da humanidade.”
Ao ser esclarecido que a proposta do deputado amazonense se tratava apenas de reconhecer a palavra como patrimônio imaterial do estado, Wyllys se irritou e desejou que nosso repórter “sentasse na do jumento, com cerol”.
(Veja aqui notícia sobre o projeto: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2015/04/23/internas_polbraeco,480544/projeto-que-quer-piroca-como-patrimonio-imaterial-repercute-na-internet.shtml)
08 de julho de 2016
joselito muller
(Veja aqui notícia sobre o projeto: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2015/04/23/internas_polbraeco,480544/projeto-que-quer-piroca-como-patrimonio-imaterial-repercute-na-internet.shtml)
08 de julho de 2016
joselito muller
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