Marido da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), a mais verborrágica defensora da inocência da presidente afastada, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva foi preso nesta quinta-feira (23), em Brasília, pela Polícia Federal sob a acusação de corrupção.
A prisão de Bernardo aconteceu a reboque da Operação Custo Brasil, um desdobramento da 18ª fase da Operação Lava-Jato, ação conjunta da Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal e a Receita Federal do Brasil. Trata-se do primeiro desmembramento da Lava-Jato em São Paulo.
De acordo com a PF, são sete mandados de busca e apreensão em Curitiba e dois em Londrina, inclusive na casa da senadora na capital paranaense.
A sede nacional do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo, também foi alvo de busca e apreensão. A prisão da própria Gleisi só não foi decretada porque, na condição de senadora, ela detém privilégio de foro.
Vizinhos do prédio em que a senadora petista mora em Curitiba comemoraram com aplausos a ação da Polícia Federal (PF), que cumpriu na manhã desta quinta-feira mandados expedidos pela Justiça.
Os dez agentes da PF e da Receita Federal que participaram da operação na residência de Gleisi, localizado em elegante edifício no bairro Água Verde, foram ovacionados e deixaram ao imóvel carregando pastas com documentos e pen-drives. A senadora estava em Brasília.
Moradores da região relataram que desde o fim de semana haviam percebido que carros da PF circulavam pela região, em claro indicativo de que o apartamento da senadora já estava sendo vigiado.
A Operação Custo Brasil investiga o pagamento de propina por meio de contratos de prestação de serviços de informática no âmbito do Ministério do Planejamento, no valor de R$ 100 milhões, entre 2010 e 2015. Parte desse período inclui a gestão de Bernardo no Planejamento.
Ao todo os agentes federais e delegados cumprem 11 mandados de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.
Vizinhos do prédio em que a senadora petista mora em Curitiba comemoraram com aplausos a ação da Polícia Federal (PF), que cumpriu na manhã desta quinta-feira mandados expedidos pela Justiça.
Os dez agentes da PF e da Receita Federal que participaram da operação na residência de Gleisi, localizado em elegante edifício no bairro Água Verde, foram ovacionados e deixaram ao imóvel carregando pastas com documentos e pen-drives. A senadora estava em Brasília.
Moradores da região relataram que desde o fim de semana haviam percebido que carros da PF circulavam pela região, em claro indicativo de que o apartamento da senadora já estava sendo vigiado.
A Operação Custo Brasil investiga o pagamento de propina por meio de contratos de prestação de serviços de informática no âmbito do Ministério do Planejamento, no valor de R$ 100 milhões, entre 2010 e 2015. Parte desse período inclui a gestão de Bernardo no Planejamento.
Ao todo os agentes federais e delegados cumprem 11 mandados de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.
Todos os mandados foram expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.
A Polícia Federal indiciou Gleisi e Paulo Bernardo ao concluir o inquérito sobre as suspeitas de que dinheiro desviado da Petrobras abasteceu em 2010 a campanha ao Senado da parlamentar. A PF afirma ter indícios suficientes contra a senadora e o marido por suposto envolvimento em crime de corrupção.
As conclusões da Polícia Federal foram anexadas ao inquérito 3979, que tramita no Supremo Tribunal Federal, no quebra-cabeça judicial da Operação Lava-Jato.
A PF entendeu que há indícios suficientes de que a campanha de Glesi recebeu R$ 1 milhão em propina. Um novo delator, Antonio Carlos Pieruccini, informou que transportou o dinheiro, em espécie, de São Paulo para Curitiba em quatro viagens e que entregou a quantia a Ernesto Kugler, empresário que seria próximo de Gleisi.
Segundo as investigações, as entregas ocorreram na casa de Kugler e em empresas das quais é sócio. Além disso, o empresário e o então tesoureiro da campanha de Gleisi, Ronaldo da Silva Baltazar, conversaram por telefone pelo menos 25 vezes.
23 de junho de 2016
ucho.info
A Polícia Federal indiciou Gleisi e Paulo Bernardo ao concluir o inquérito sobre as suspeitas de que dinheiro desviado da Petrobras abasteceu em 2010 a campanha ao Senado da parlamentar. A PF afirma ter indícios suficientes contra a senadora e o marido por suposto envolvimento em crime de corrupção.
As conclusões da Polícia Federal foram anexadas ao inquérito 3979, que tramita no Supremo Tribunal Federal, no quebra-cabeça judicial da Operação Lava-Jato.
A PF entendeu que há indícios suficientes de que a campanha de Glesi recebeu R$ 1 milhão em propina. Um novo delator, Antonio Carlos Pieruccini, informou que transportou o dinheiro, em espécie, de São Paulo para Curitiba em quatro viagens e que entregou a quantia a Ernesto Kugler, empresário que seria próximo de Gleisi.
Segundo as investigações, as entregas ocorreram na casa de Kugler e em empresas das quais é sócio. Além disso, o empresário e o então tesoureiro da campanha de Gleisi, Ronaldo da Silva Baltazar, conversaram por telefone pelo menos 25 vezes.
23 de junho de 2016
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