"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

POLÍCIA FEDERAL PRENDE O EX-MINISTRO PAULO BERNARDO NA OPERAÇÃO "CUSTO BRASIL"


Paulo Bernardo já foi, mas falta prender Gleisi Hoffmann
















O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso na manhã desta quinta-feira, em Brasília, em desdobramento da 18ª fase da Operação Lava-Jato. Um mandado de busca e apreensão também está sendo cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher de Paulo Bernardo, em Curitiba. Policiais federais também estão na sede do PT no Centro de São Paulo.
A operação “Custo Brasil”, desdobramento da “Pixuleco”, investiga contratos de R$ 100 milhões no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão entre 2010 e 2015, de acordo com a TV Globo.
A Polícia Federal indiciou Gleisi e o marido dela ao concluir o inquérito sobre as suspeitas de que dinheiro desviado da Petrobras abasteceu em 2010 a campanha ao Senado da parlamentar. Segundo a PF, há indícios de que a campanha de Gleisi recebeu R$ 1 milhão em propina.
O delator Antonio Carlos Pieruccini informou que transportou o dinheiro, em espécie, de São Paulo para Curitiba em quatro viagens e que entregou a quantia para Ernesto Kugler, empresário considerado próximo de Gleisi.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 


São dois procedimentos diferentes. Um deles envolve Paulo Bernardo e seu esquema de corrupção no Ministério do Planejamento; o outro é sobre irregularidades cometidas pela mulher dele, a senadora Gleise Hoffmann,  ex-ministra da Casa Civil. 

Em maio, o procurador Rodrigo Janot apresentou ao Supremo denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler. 
Eles teriam cometido corrupção passiva e lavagem de dinheiro.  

A participação do casal na Lava-Jato surgiu nas delações premiadas de Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. 

Em seguida, veio a delação do advogado Antônio Carlos Fioravante Pieruccini, que detalhou como o dinheiro foi repassado para a campanha da petista. 
Ainda segundo Pieruccini, Kugler contou as notas, em um total de R$ 250 mil, e disse que o valor “não dava nem para o cheiro”. (C.N.)

23 de junho de 2016
Deu em O Globo

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