Durante evento com empresários em São Paulo, nesta quinta (16), o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o país precisa superar a legislação trabalhista criada por Getúlio Vargas e considerada uma das mais avançadas do mundo. Aplaudido pelos patrões que estavam no local, ele defendeu os projetos que regulamentam a terceirização e possibilitam sobrepor acordos de trabalho à legislação – medidas que atacam os direitos do trabalhador.
Para Padilha, no momento em que foi aprovada, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) fazia sentido; hoje, não mais. “Não vou nem dizer que seja um equívoco (a CLT). Na década de 40, quando se pensa no que é a legislação trabalhista, foi um momento em que ela era indispensável. Mas a década de 40 já ficou para trás há muito tempo. Temos que olhar rumo ao amanhã”, pregou.
As declarações do auxiliar do presidente provisório Michel Temer (PMDB-SP) sinalizam bem para quem o peemedebista governa. Segundo o chefe da Casa Civil, o Brasil precisa se inspirar em países desenvolvidos, “facilitando” as contratações para os empresários, adaptando-se à “competitividade” que se estabeleceu para se “ter um emprego”.
“Essa questão do pactuado versus legislado, com sobreposição do pactuado sobre o legislado... Não estamos inventando a roda. Isso é o mundo hoje, diante da competitividade que se estabeleceu para se ter emprego”, afirmou. “Todo mundo tentando buscar o pleno emprego. Então tem que se facilitar as formas de contratação (...) ou então se corre o risco de ficar desempregado”, completou.
O discurso aconteceu em almoço do Grupo de Líderes Empresariais, criado pelo pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, João Doria. "Ou começamos a caminhar no rumo daqueles que estão na nossa frente, ou então ficaremos a cada dia pior", declarou.
De acordo com a Folhapress, Padilha disse ainda que a reforma trabalhista tem que vir junto à da Previdência, ou logo depois, e que as duas iniciaivas estão "no horizonte deste ano".
Segundo a agência de notícias, ele agradou a plateia de empresários ao mencionar o projeto que trata da terceirização. "Temos que caminhar no rumo da terceirização. Aquele projeto que está no Senado deve ser votado com alguma rapidez."
23 de junho de 2016
Fonte: Portal Vermelho
Para Padilha, no momento em que foi aprovada, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) fazia sentido; hoje, não mais. “Não vou nem dizer que seja um equívoco (a CLT). Na década de 40, quando se pensa no que é a legislação trabalhista, foi um momento em que ela era indispensável. Mas a década de 40 já ficou para trás há muito tempo. Temos que olhar rumo ao amanhã”, pregou.
As declarações do auxiliar do presidente provisório Michel Temer (PMDB-SP) sinalizam bem para quem o peemedebista governa. Segundo o chefe da Casa Civil, o Brasil precisa se inspirar em países desenvolvidos, “facilitando” as contratações para os empresários, adaptando-se à “competitividade” que se estabeleceu para se “ter um emprego”.
“Essa questão do pactuado versus legislado, com sobreposição do pactuado sobre o legislado... Não estamos inventando a roda. Isso é o mundo hoje, diante da competitividade que se estabeleceu para se ter emprego”, afirmou. “Todo mundo tentando buscar o pleno emprego. Então tem que se facilitar as formas de contratação (...) ou então se corre o risco de ficar desempregado”, completou.
O discurso aconteceu em almoço do Grupo de Líderes Empresariais, criado pelo pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, João Doria. "Ou começamos a caminhar no rumo daqueles que estão na nossa frente, ou então ficaremos a cada dia pior", declarou.
De acordo com a Folhapress, Padilha disse ainda que a reforma trabalhista tem que vir junto à da Previdência, ou logo depois, e que as duas iniciaivas estão "no horizonte deste ano".
Segundo a agência de notícias, ele agradou a plateia de empresários ao mencionar o projeto que trata da terceirização. "Temos que caminhar no rumo da terceirização. Aquele projeto que está no Senado deve ser votado com alguma rapidez."
23 de junho de 2016
Fonte: Portal Vermelho
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