STF ABRE INQUÉRITO CONTRA RENAN, AGORA POR NEGÓCIO NA ARGENTINA
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passou a ser investigado, no âmbito da operação Lava Jato, pelo recebimento de propina no exterior. De acordo com o novo inquérito, assinado pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, as investigações podem confirmar os crimes de "corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro" oriundo do esquema para roubar a Petrobras.
A delação tem como base a delação premiada de Fernando Baiano, acusado de ser operador do PMDB, onde ele explica que a venda da participação acionária da Petrobras na empresa argentina Transener foi articulada pelo lobista Jorge Luz mediante pagamento de propina destinadaa Renan Calheiros e Jader Barbalho (PMDB-PA). Além de Renan e Jader, o deputado cearense Aníbal Gomes (PMDB) também é parte do inquérito mantido em sigilo pela Procuradoria Geral da República.
Segundo Baiano, os pagamentos a políticos do PMDB só se tornaram possíveis com a presença de Nestor Cerveró na diretoria Internacional da Petrobras e a participação de dois ex-ministros argentinos Julio de Vido e Roberto Dromi.
Renan respondia a nove inquéritos, mas na semana passada o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento de um deles. Mas, com este novo inquérito, o presidente do Senado tem novamente nove inquéritos contra ele.
28 de junho de 2016
diário do poder
RENAN TERIA LEVADO PARTE DA VENDA DE PARTICIPAÇÃO DA PETROBRAS EM EMPRESA ARGENTINA. (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR) |
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passou a ser investigado, no âmbito da operação Lava Jato, pelo recebimento de propina no exterior. De acordo com o novo inquérito, assinado pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, as investigações podem confirmar os crimes de "corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro" oriundo do esquema para roubar a Petrobras.
A delação tem como base a delação premiada de Fernando Baiano, acusado de ser operador do PMDB, onde ele explica que a venda da participação acionária da Petrobras na empresa argentina Transener foi articulada pelo lobista Jorge Luz mediante pagamento de propina destinadaa Renan Calheiros e Jader Barbalho (PMDB-PA). Além de Renan e Jader, o deputado cearense Aníbal Gomes (PMDB) também é parte do inquérito mantido em sigilo pela Procuradoria Geral da República.
Segundo Baiano, os pagamentos a políticos do PMDB só se tornaram possíveis com a presença de Nestor Cerveró na diretoria Internacional da Petrobras e a participação de dois ex-ministros argentinos Julio de Vido e Roberto Dromi.
Renan respondia a nove inquéritos, mas na semana passada o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento de um deles. Mas, com este novo inquérito, o presidente do Senado tem novamente nove inquéritos contra ele.
28 de junho de 2016
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