PROPINA DA TRANSPETRO
PRESIDENTE DO SENADO NEGA DINHEIRO EM CAIXA DOIS
Em delação premiada na Operação Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado revelou que desvios em contratos da subsidiária da Petrobras renderam ao todo R$ 32 milhões em propina ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo Machado, os detalhes sobre os repasses eram combinados com o próprio Renan, em reuniões mensais ou bimestrais.
O delator contou aos investigadores que os pagamentos a Renan começaram em 2004 ou 2005, mas que, a partir de 2008, o presidente do Senado passou a receber uma “mesada” de R$ 300 mil, com codinomes para disfarçar o caminho do dinheiro.
Nos depoimentos, Machado revelou que o peemedebista tinha ciência de que o dinheiro seria produto de propina. “O contexto evidenciava que Renan Calheiros não esperava que o depoente fizesse aportes de seus recursos próprios, como pessoa física, e sim que o depoente, na qualidade de dirigente de empresa estatal, solicitasse propinas de empresas que tinham contrato com a Transpetro e as repassasse. E que os dois acertaram que o depoente procuraria repassar esses recursos ilícitos para Renan Calheiros”, diz trecho da delação.
Renan nega
O presidente do Senado disse nesta quarta-feira, 15, que o delator apenas cita seu nome, “mas não prova nada” que possa comprometê-lo.
“[Machado] cita, mas não prova nada. Com relação a mim, eu nunca autorizei ninguém para falar em meu nome em nenhum lugar. Todas as doações que recebi em campanhas, foram doações legais e com contas prestadas à Justiça e aprovadas. De modo que eu não tenho nada, absolutamente, a temer", disse.
15 de junho de 2016
diário do poder
PRESIDENTE DO SENADO NEGA DINHEIRO EM CAIXA DOIS
DELATOR DIZ QUE DISCUTIA REPASSES EM REUNIÕES FREQUENTES COM O PEEMEDEBISTA (FOTO: ED FERREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO) |
Em delação premiada na Operação Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado revelou que desvios em contratos da subsidiária da Petrobras renderam ao todo R$ 32 milhões em propina ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo Machado, os detalhes sobre os repasses eram combinados com o próprio Renan, em reuniões mensais ou bimestrais.
O delator contou aos investigadores que os pagamentos a Renan começaram em 2004 ou 2005, mas que, a partir de 2008, o presidente do Senado passou a receber uma “mesada” de R$ 300 mil, com codinomes para disfarçar o caminho do dinheiro.
Nos depoimentos, Machado revelou que o peemedebista tinha ciência de que o dinheiro seria produto de propina. “O contexto evidenciava que Renan Calheiros não esperava que o depoente fizesse aportes de seus recursos próprios, como pessoa física, e sim que o depoente, na qualidade de dirigente de empresa estatal, solicitasse propinas de empresas que tinham contrato com a Transpetro e as repassasse. E que os dois acertaram que o depoente procuraria repassar esses recursos ilícitos para Renan Calheiros”, diz trecho da delação.
Renan nega
O presidente do Senado disse nesta quarta-feira, 15, que o delator apenas cita seu nome, “mas não prova nada” que possa comprometê-lo.
“[Machado] cita, mas não prova nada. Com relação a mim, eu nunca autorizei ninguém para falar em meu nome em nenhum lugar. Todas as doações que recebi em campanhas, foram doações legais e com contas prestadas à Justiça e aprovadas. De modo que eu não tenho nada, absolutamente, a temer", disse.
15 de junho de 2016
diário do poder
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