"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 22 de maio de 2016

SINDICÂNCIA NA AGU APURA "POSSÍVEL DESVIO DE CONDUTA" DE CARDOZO

VAI TER QUE SE EXPLICAR
AGORA, 'ADVOGADO-GERAL DE DILMA' SERÁ ALVO DE INVESTIGAÇÃO


NOVO AGU QUER EXPLICAÇÕES DO ANTECESSOR SOBRE SUA CONDUTA NA DEFESA DE DILMA ROUSSEFF NO CONGRESSO


Fiel escudeiro da presidente afastada Dilma Rousseff e defensor voraz de que ela não cometeu crime de responsabilidade fiscal, agora o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo que deverá fazer sua própria defesa. O atual AGU, Fábio Medina, abriu sindicância para apurar a conduta de Cardozo defendendo Dilma e explanando o discurso de "golpe".

O documento assinado por Medina e obtido pelo Diário do Poder mostra que a sindicância foi aberta no dia 18 (quarta-feira). A investigação ficará a cargo da Corregedoria-Geral da AGU.

"É de conhecimento notório que as associações representativas de carreia manifestaram-se publicamente quanto à ilegitimidade dessa defesa", diz um trecho do documento.

Contradições

A decisão de Fábio Medina abrir investigação contra José Eduardo Cardozo causou estranhamento por parte da AGU. Isso porque, em 2015, antes mesmo de ser convidado para a Comissão Especial do Impeachment, Medina declarava que o processo era um "golpe constitucional".

Em seu site oficial, uma entrevista a um jornal de São Paulo ainda está no ar e nela o então advogado disse que não havia elementos suficientes para que pudesse barrar o mandato de Dilma.

Ontem (20), Medina marcou reunião com associações da carreira às 15h. Um procurador da Fazenda Nacional que criticou a mudança de opinião do AGU em relação ao impeachment foi barrado e houve um certo constrangimento na cerimônia.



22 de maio de 2016
Elijonas Maia
diário do poder

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