Fernando Pimentel e Lula nos tempos das "vacas gordas" e Marcelo Odebrecht há 11 meses engaiolado numa penitenciária de Curitiba. |
A revista Época desta semana traz uma reportagem exclusiva sobre as descobertas da Polícia Federal a respeito de um fabuloso esquema de roubalheira e propinas que envolvem o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel e Marcelo Odebrecht, ex-chefão da empreiteira e que há 11 meses está preso num penitenciária em Curitiba, acusado e condenado no inquérito do petrolão.
Mas essa novela e mistério e roubalheiras variadas de milhões de dólares na esteira do petrolão parece que não terá fim tão cedo.
É como um balaio de siri. Puxando um vem junto uma penca.
A suspeita de gatunagem também no BNDES já era aventada antes mesmo de explodir o escândalo do petrolão, quando Lula, Dilma e seus sequazes, incluindo Pimentel, se sentiam os donos do Brasil.
Segundo Época, a Odebrecht passa a ser o alvo central das duas maiores investigações em curso no país. Na Lava Jato, pelo cartel formado para conseguir obras na Petrobras. Agora, na Acrônimo, por suas relações com oBNDES.
A PF chega ao banco a partir de uma devassa nas contas e na vida de Benedito de Oliveira Neto, o Bené, o principal operador do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel – na ocasião ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e chefe do BNDES.
A PF é taxativa ao resumir o caso: “Pagamento de vantagens indevidas realizado pela empresa Odebrecht, por meio de intermediação de João Carlos e Bené, a Fernando Damata Pimentel, em contraprestação a benefícios recebidos junto ao BNDES para investimentos no exterior”.
João Carlos Mariz era o homem da Odebrecht responsável por conseguir financiamentos no BNDES. Vantagens indevidas é o termo técnico para propina.
A partir de depoimentos de testemunhas e de planilhas recolhidas, a PF suspeita que o grupo de Fernando Pimentel levantou mais de R$ 6 milhões em propina da Odebrecht.
22 de maio de 2016
in aluizio amorim
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