Temer, corte juros, impostos e a gastança
Mesmo sem voto e popularidade, Presidento Michel Temer, o Brasil espera de você, imediatamente, três atos fundamentais. Primeiro, elimine a gastança inútil e improdutiva da administração federal. Segundo, promova um corte de juros, como indicador de que a dívida pública pode ser contida e reduzida. Terceiro, promova uma redução drástica dos 93 impostos, taxas e contribuições em vigor. Tais medidas, no curto prazo, fazem a economia brasileira reverter a suicida perspectiva de crise.
Michel Temer tem conhecimento suficiente para saber que o governo tem de criar condições honestas de estímulo ao investimento público que, por sua vez, induz o investimento privado, desde que exista um ambiente de segurança do Direito. Infelizmente, estamos longe disso no Brasil. Todo mundo sabe que a gastança desenfreada na última década, financiada pela rolagem da dívida pública a juros altos, provocou a disparada da inflação - que se mantém resistente, mesmo com os juros nas alturas. Mexer na usura oficial reduziria a pressão sobre a dívida pública, incentivaria o investimento, estimularia o consumo e, como consequência, promoveria um aumento da arrecadação de impostos.
O passo seguinte dependerá de uma repactuação política com o setor produtivo. Reduzidos os impostos e os juros, ao mesmo tempo em que se simplifica o pagamento de dívidas com os governos, será fundamental um acerto geral com a sociedade para um realinhamento dos preços relativos dos produtos e serviços. Este é o único jeito de conter e reverter a inflação, sem lances de truculência econômica. O custo cobrado por qualquer produto ou serviço no Brasil é absurdo e fora da realidade na comparação com outros países, desenvolvidos ou subdesenvolvidos.
Depois de tomar as medidas básicas que reverterão o processo de inflação alta sem crescimento, aí é preciso sentar, urgentemente, com todos os segmentos esclarecidos da sociedade para um redesenho do modelo de Estado no Brasil. Temos de romper com o Capimunismo rentista e corrupto em vigor. Fazer meras "reformas" não resolve a crise estrutural brasileira. Não podemos mais adiar as mudanças tributária, fiscal, bancária, trabalhista, Previdenciária e educacional.
Sem isso, mudanças efetivas há como redefinir um pacto federativo. É urgente reproclamar a República em bases constitucionais realistas, verdadeiras e efetivamente democráticas (onde haja segurança do Direito). O combate efetivo à corrupção - problema culturalmente arraigado na sociedade brasileira - dependerá de mudanças que façam o Judiciário cumprir seu papel de poder moderador. Do jeito que funciona atualmente, o judiciário apenas legitima as ações do desgoverno do crime organizado e de outras facções criminosas menos votadas. Magistrados conscientes reconhecem o problema, e desejam trabalhar pela mudança.
Não existe outro jeito de mudar. Só uma Intervenção Cívica Constitucional, bem executada politicamente, tem a capacidade de reinventar o modelo estatal brasileiro. É preciso redefinir o papel do Executivo, Legislativo, Judiciário. Temos também de fortalecer a expressão Militar do poder. Sem ela, democraticamente atuando, não existe nação que seja respeitada perante o resto do mundo. Os militares têm uma inestimável contribuição a dar. Os comandantes querem participar do debate pelas mudanças, mas acabam impedidos pelos preconceitos ideologicamente fabricados depois do governo dos generais-presidentes.
Não existe milagre a ser feito por um gênio da lâmpada ou por qualquer ditador carismático. A "salvação nacional" só será efetiva se for feita através de uma Intervenção Cívica Constitucional. O processo só será viável se for pactuado com a sociedade na base da Política com "p" maiúsculo. Infelizmente, nossa classe política não está preparada para isto. Pior ainda, ela não quer mudanças, apenas finge desejar "reformas". No entanto, a maioria esmagadora dos cidadãos-eleitores-contribuintes deseja mudanças reais, objetivas e efetivas.
O Presidento interino Michel Temer tem a chance de se tornar Presidente de verdade. Não pode e nem deve desperdiçar a oportunidade histórica. É preciso agir com conceitos corretos e urgência cirúrgica. A crise estrutural brasileira é gravíssima. Se não for resolvida depressa, tem tudo para nos levar a uma ruptura institucional violenta, combinada com um desastre econômico de proporções nunca antes vista em nossa História.
Resumindo: temos de ir muito além de apenas tirar o PT do poder, substituindo-o pela turma do PMDB que era parceira do petismo até outro dia. Se Temer não tiver capacidade de liderar o processo político de mudança, vamos mergulhar no caos. Muita gente acredita que passar por tal sacrifício possa ser o atalho para o Brasil tomar vergonha e se reinventar. O problema é o alto custo humano e econômico que o processo de ruptura vai demandar...
Por tudo isso pesado na balança, os próximos 15 dias de Michel Temer serão decisivos para o sucesso ou fracasso do Brasil. A percepção geral é que, se Michel Temer não mudar, acabará mudado. A implacável sentença da História o mandará para casa, cuidar da Marcela... Veremos sinais de pré-condições para futuras mudanças se Michel Temer, no curtíssimo prazo, cortar os impostos, os juros e coibir a gastança (missões complicadíssimas e quase impossíveis para quem tem uma base política fisiológica e patrimonialista). Se o básico não for feito, o pirão vai desandar. As consequências serão trágicas.
No salve-se-quem puder, com o famoso botão phoda-se apertado, tudo pode acontecer... Melhor não pagar para ver...
E pode escrever: Se o pacotão do Temer-Meirelles vier com aumentos de impostos, a porrada vai comer, mais depressa que o previsto... Melhor não pagar para ver...
Tirando o estresse do impeachment?
Michel Temer tem conhecimento suficiente para saber que o governo tem de criar condições honestas de estímulo ao investimento público que, por sua vez, induz o investimento privado, desde que exista um ambiente de segurança do Direito. Infelizmente, estamos longe disso no Brasil. Todo mundo sabe que a gastança desenfreada na última década, financiada pela rolagem da dívida pública a juros altos, provocou a disparada da inflação - que se mantém resistente, mesmo com os juros nas alturas. Mexer na usura oficial reduziria a pressão sobre a dívida pública, incentivaria o investimento, estimularia o consumo e, como consequência, promoveria um aumento da arrecadação de impostos.
O passo seguinte dependerá de uma repactuação política com o setor produtivo. Reduzidos os impostos e os juros, ao mesmo tempo em que se simplifica o pagamento de dívidas com os governos, será fundamental um acerto geral com a sociedade para um realinhamento dos preços relativos dos produtos e serviços. Este é o único jeito de conter e reverter a inflação, sem lances de truculência econômica. O custo cobrado por qualquer produto ou serviço no Brasil é absurdo e fora da realidade na comparação com outros países, desenvolvidos ou subdesenvolvidos.
Depois de tomar as medidas básicas que reverterão o processo de inflação alta sem crescimento, aí é preciso sentar, urgentemente, com todos os segmentos esclarecidos da sociedade para um redesenho do modelo de Estado no Brasil. Temos de romper com o Capimunismo rentista e corrupto em vigor. Fazer meras "reformas" não resolve a crise estrutural brasileira. Não podemos mais adiar as mudanças tributária, fiscal, bancária, trabalhista, Previdenciária e educacional.
Sem isso, mudanças efetivas há como redefinir um pacto federativo. É urgente reproclamar a República em bases constitucionais realistas, verdadeiras e efetivamente democráticas (onde haja segurança do Direito). O combate efetivo à corrupção - problema culturalmente arraigado na sociedade brasileira - dependerá de mudanças que façam o Judiciário cumprir seu papel de poder moderador. Do jeito que funciona atualmente, o judiciário apenas legitima as ações do desgoverno do crime organizado e de outras facções criminosas menos votadas. Magistrados conscientes reconhecem o problema, e desejam trabalhar pela mudança.
Não existe outro jeito de mudar. Só uma Intervenção Cívica Constitucional, bem executada politicamente, tem a capacidade de reinventar o modelo estatal brasileiro. É preciso redefinir o papel do Executivo, Legislativo, Judiciário. Temos também de fortalecer a expressão Militar do poder. Sem ela, democraticamente atuando, não existe nação que seja respeitada perante o resto do mundo. Os militares têm uma inestimável contribuição a dar. Os comandantes querem participar do debate pelas mudanças, mas acabam impedidos pelos preconceitos ideologicamente fabricados depois do governo dos generais-presidentes.
Não existe milagre a ser feito por um gênio da lâmpada ou por qualquer ditador carismático. A "salvação nacional" só será efetiva se for feita através de uma Intervenção Cívica Constitucional. O processo só será viável se for pactuado com a sociedade na base da Política com "p" maiúsculo. Infelizmente, nossa classe política não está preparada para isto. Pior ainda, ela não quer mudanças, apenas finge desejar "reformas". No entanto, a maioria esmagadora dos cidadãos-eleitores-contribuintes deseja mudanças reais, objetivas e efetivas.
O Presidento interino Michel Temer tem a chance de se tornar Presidente de verdade. Não pode e nem deve desperdiçar a oportunidade histórica. É preciso agir com conceitos corretos e urgência cirúrgica. A crise estrutural brasileira é gravíssima. Se não for resolvida depressa, tem tudo para nos levar a uma ruptura institucional violenta, combinada com um desastre econômico de proporções nunca antes vista em nossa História.
Resumindo: temos de ir muito além de apenas tirar o PT do poder, substituindo-o pela turma do PMDB que era parceira do petismo até outro dia. Se Temer não tiver capacidade de liderar o processo político de mudança, vamos mergulhar no caos. Muita gente acredita que passar por tal sacrifício possa ser o atalho para o Brasil tomar vergonha e se reinventar. O problema é o alto custo humano e econômico que o processo de ruptura vai demandar...
Por tudo isso pesado na balança, os próximos 15 dias de Michel Temer serão decisivos para o sucesso ou fracasso do Brasil. A percepção geral é que, se Michel Temer não mudar, acabará mudado. A implacável sentença da História o mandará para casa, cuidar da Marcela... Veremos sinais de pré-condições para futuras mudanças se Michel Temer, no curtíssimo prazo, cortar os impostos, os juros e coibir a gastança (missões complicadíssimas e quase impossíveis para quem tem uma base política fisiológica e patrimonialista). Se o básico não for feito, o pirão vai desandar. As consequências serão trágicas.
No salve-se-quem puder, com o famoso botão phoda-se apertado, tudo pode acontecer... Melhor não pagar para ver...
E pode escrever: Se o pacotão do Temer-Meirelles vier com aumentos de impostos, a porrada vai comer, mais depressa que o previsto... Melhor não pagar para ver...
Tirando o estresse do impeachment?
Flagrante enviado por um leitor do senador petista Humberto Costa passeando ontem na sala VIP do Aeroparque Jorge Newbery da Argentina, embarcando em vôo da Condor (classe executiva da Aerolineas) rumo ao Uruguai...
Provocação
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