O ex-presidente diz boçalidades à Telesur, a televisão do regime assassino de Nicolás Maduro. Aquele é o seu horizonte utópico
E Lula continua firme em sua parceria com ditaduras. Em entrevista à TV venezuelana Telesur, um mero aparelho da tirania de Nicolás Maduro, o ex-presidente brasileiro voltou a falar que pode ser candidato à Presidência em 2018. No seu delírio, diz que faria isso para “evitar a destruição das políticas de inclusão social”. Como se alguém tivesse tal intenção…
Apesar de admitir a possibilidade, diz trabalhar para lançar alguém mais jovem, já que está com 70 anos. É mentira, né? Num concurso para eleger o homem mais lindo do mundo, não tenho dúvidas de que Lula pensaria em Lula como candidato. Também o mais inteligente. O mais sensual. O mais generoso. O mais competente.
Lula se acha, em suma, o mais Lula do mundo!!!
Na conversa com a TV da ditadura venezuelana, o petista acusou o presidente interino, Michel Temer, de atuar como se fosse definitivo e disse que esse governo “virará as costas para a América do Sul” e não quer “enxergar os BRICs”.
O chefão petista afirmou ainda que o discurso do novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, na cerimônia de posse, é o da “elite brasileira” e de quem “não gosta de pobre, de negro ou de tratar os do andar de baixo com igualdade de posição”.
Tudo o que Lula diz é puro lixo moral. Não por acaso, concede entrevista à emissora oficial de uma país que está sob estado de emergência, com as Forças Armadas nas ruas, tendo de controlar a população na porrada. Falta tudo hoje na Venezuela: democracia, leis, comida, papel higiênico, energia, serviços públicos. O país está no fundo do poço.
O Brasil não enveredou pelo caminho da Venezuela porque nossas instituições não permitiram, mas era o horizonte do PT. Tanto é assim que a mais recente resolução do partido elogia países do continente que teriam completado o ciclo do que eles chamam “progressismo”. Trata-se, obviamente, de uma referência à ditadura venezuelana.
Vale dizer: se você quer saber qual é o horizonte utópico dos petistas, olhe para a Venezuela.
20 de maio de 2016
Reinaldo Azevedo, Veja
E Lula continua firme em sua parceria com ditaduras. Em entrevista à TV venezuelana Telesur, um mero aparelho da tirania de Nicolás Maduro, o ex-presidente brasileiro voltou a falar que pode ser candidato à Presidência em 2018. No seu delírio, diz que faria isso para “evitar a destruição das políticas de inclusão social”. Como se alguém tivesse tal intenção…
Apesar de admitir a possibilidade, diz trabalhar para lançar alguém mais jovem, já que está com 70 anos. É mentira, né? Num concurso para eleger o homem mais lindo do mundo, não tenho dúvidas de que Lula pensaria em Lula como candidato. Também o mais inteligente. O mais sensual. O mais generoso. O mais competente.
Lula se acha, em suma, o mais Lula do mundo!!!
Na conversa com a TV da ditadura venezuelana, o petista acusou o presidente interino, Michel Temer, de atuar como se fosse definitivo e disse que esse governo “virará as costas para a América do Sul” e não quer “enxergar os BRICs”.
O chefão petista afirmou ainda que o discurso do novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, na cerimônia de posse, é o da “elite brasileira” e de quem “não gosta de pobre, de negro ou de tratar os do andar de baixo com igualdade de posição”.
Tudo o que Lula diz é puro lixo moral. Não por acaso, concede entrevista à emissora oficial de uma país que está sob estado de emergência, com as Forças Armadas nas ruas, tendo de controlar a população na porrada. Falta tudo hoje na Venezuela: democracia, leis, comida, papel higiênico, energia, serviços públicos. O país está no fundo do poço.
O Brasil não enveredou pelo caminho da Venezuela porque nossas instituições não permitiram, mas era o horizonte do PT. Tanto é assim que a mais recente resolução do partido elogia países do continente que teriam completado o ciclo do que eles chamam “progressismo”. Trata-se, obviamente, de uma referência à ditadura venezuelana.
Vale dizer: se você quer saber qual é o horizonte utópico dos petistas, olhe para a Venezuela.
20 de maio de 2016
Reinaldo Azevedo, Veja
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