"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

JANOT QUER INVESTIGAR JUCÁ E RENAN POR BELO MONTE

PEDIDO DE INQUÉRITO ATINGE UM DOS PRINCIPAIS NOMES DE TEMER
PEDIDO DE ABERTURA DE INQUÉRITO SERÁ ANALISADO PELO MINISTRO TEORI ZAVASCKI (FOTO: GERALDO MAGELA/AG. SENADO)


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (RR), e o presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB, no inquérito que apura um esquema de pagamento de propina na obra da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Trata-se de um caso no âmbito da Operação Lava Jato.

Além de Jucá e Renan, também são alvos os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Valdir Raupp (PMDB-RO). No caso de Belo Monte, já vinha sendo investigado o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão, que é senador pelo Maranhão e também pertence a bancada do PMDB. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo e divulgada pelo Jornal da Globo.

Todos os congressistas foram citados nas delações dos ex-senador Delcídio do Amaral e do ex-executivo da Camargo Correa Luiz Carlos Martins. Ambos revelaram que os peemedebistas recebiam propina de um esquema específico em Belo Monte.

O dinheiro teria sido fruto de um acordo de Lobão para pagamento de campanhas do PMDB em 2014. Segundo Delcídio, campanhas do PT também teriam recebido de um percentual do total desviado de Belo Monte, cerca de R$ 30 milhões.

O caso relacionado especificamente a Lobão, que foi ministro entre 2008 e 2015, também contaria com a participação do ex-ministros Antonio Palocci, Erenice Guerra e Silas Rondeau, trabalharam no governo Lula. Segundo Delcídio relatou em acordo de delação premiada, os quatro teriam movimentado juntos obras que chegaram R$ 25 bilhões. De total, pelo menos R$ 45 milhões teriam irrigado campanhas do PT e do PMDB nas eleições de 2010 e de 2014. (AE)



20 de maio de 2016
diário do poder

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