"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

ATAQUES DE DILMA PIORAM SUAS RELAÇÕES COM MINISTROS DO STF

ALÉM DA FANTASIA DO 'GOLPE', DILMA INSINUOU 'TER' 5 MINISTROS DO STF

DISCURSO INFLAMADO DE DILMA PARA A MILITÂNCIA IRRITOU MINISTROS. FOTO: ANTONIO AUGUSTO/CÂMARA


O discurso de Dilma após ser intimada a deixar o Planalto pode ter sido útil para inflamar a militância, mas piorou sua relações com Legislativo e principalmente com o Judiciário. Ministros do Supremo Tribunal Federal mal disfarçam a irritação com os ataques de Dilma, atribuindo o impeachment a uma “farsa jurídica” ou ao “golpe” no qual nem ela mesma acredita, ou teria alegado isso no próprio STF. E não o fez. A informção é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Às vésperas de um julgamento por crime de responsabilidade no Senado, não parece boa política insultar os próprios julgadores.

Condenada no Senado, Dilma poderá ainda ser processada e julgada no STF, como aconteceu com Fernando Collor.

Após o discurso de Dilma, o ex-ministro Jaques Wagner repetiu o insulto de fantasiosa “farsa jurídica” às instituições e sobretudo ao STF.

A situação da presidente junto ao STF deteriorou ainda mais neste domingo, com a divulgação de entrevista do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, à Folha de S. Paulo, em que ele revelou o teor de uma conversa que manteve com Dilma, antes do rompimento, quando ela insinuou que controlava "cinco ministros" da Corte e que eles poderiam ajudá-lo.



16 de maio de 2016
diário do poder

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