"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

VOO DA ALEGRIA. DOIS SENADORES INVESTIGADOS VÃO A PORTUGAL DENUNCIAR 'GOLPE'

ENROLADOS NA LAVA JATO VÃO A PORTUGAL FALAR MAL DO GOVERNO

REQUIÃO E VANESSA GRAZZIOTIN, QUE NÃO ESTÃO ENROLADOS, E OS ENROLADÍSSIMOS GLEISI HOFFMANN E LINDBERGH FARIAS (QUE NÃO APARECEM NA FOTO), NA SALA VIP DO AEROPORTO DE BRASÍLIA.


Um grupo de senadores realiza uma excursão a Portugal, por conta do contribuinte brasileiro, para falar mal do Brasil difundindo a mentira do “golpe” na qual nem mesmo eles acreditam – do contrário, teriam feito essa alegação ao Supremo Tribunal Federal (STF), que atua como guardião da Constituição.

O “vôo da alegria” foi integrado dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), investigados na Operação Lava Jato, que apura o roubo à estatal Petrobras, alem de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Roberto Requião (PMDB-PR).

Eles viajaram a pretexto de participar de reuniões da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, a Eurolat, em Lisboa, que começa esta segunda-feira (16) e acaba no próximo dia 18.

Senador enrolado

“Nossa orientação é de ir ao mundo inteiro denunciar esse golpe”, disse Lindbergh, confirmando a intenção do grupo, enquanto deixa de explicar as acusações contra ele. Mais da metade das “doações” eleitorais obtidas pelo senador petista foram feitas por empresas investigadas na operação Lava Jato, da Polícia Federal, por pagarem propina a políticos e partidos como recompensa por contratos superfaturados da Petrobras nos governos do ex-presidente Lula e Dilma. Ele declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$7,3 milhões.

Senadora indiciada

A pedido da Polícia Federal, a Procuradoria Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a senadora Gleisei Hoffmann e o marido, ex-ministro Paulo Bernardo, por mais uma suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

A investigação descobriu indícios de corrupção envolvendo a senadora, cuja campanha eleitoral de 2010 recebeu dinheiro de propina. Um delator, Antônio Carlos Pieruccini, confirmou em depoimento que transportou o dinheiro, em espécie, de São Paulo a Curitiba em quatro viagens, entregando-o a um intermediário ligado ao casal, Ernesto Kugler.



16 de maio de 2016
diário do poder

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