Uma das primeiras propostas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para alavancar a arrecadação vai provocar um racha na base de apoio do recém empossado governo Temer. Trata-se da malfadada CPMF, que foi derrubada no governo do PT graças à atuação firme de grandes nomes do PSDB,como o líder na época, senador Arthur Virgílio. Agora, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy, é enfático ao declarar que o Governo não terá o apoio dos integrantes do partido tucano para a recriação da CPMF.
“Considero um grave equívoco falar de aumento de impostos. A pauta deve ser a drástica redução de despesas, interrompendo a gastança promovida pelo petismo. Quanto à CPMF, não contem com a bancada do PSDB para aprovála.”
REPERCUSSÃO
A firme posição do deputado Antonio Imbassahy foi muito bem recebida por membros de outros partidos da base governista e principalmente pelos contribuintes e todos os setores produtivos da população, ou seja, o pessoal que trabalha e não quer pagar o pato, já deu sua contribuição por muito tempo e questiona: Por que sempre os mesmos?
Não poderiam, desta vez, pedir que os “pobres banqueiros” deem sua contribuição, já que tiveram os maiores lucros da história, nos governos de Lula e Dilma?
ARREPENDIMENTO
Em Brasília, muita gente que se empenhou firmemente na luta próimpeachment ficou decepcionada com a infeliz proposta de Henrique Meirelles e já se arrepende de ter apoiado o afastamento de Dilma.
Realmente, parece que Temer, que conseguiu evitar tomar posse na sextafeira 13, mesmo assim teve um péssimo início de governo, com a desastrada e descabida declaração de seu ministro da Fazenda.
16 de maio de 2016
José Carlos Werneck
Nenhum comentário:
Postar um comentário