Mesmo após a Câmara aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter na pauta do plenário da próxima quarta-feira (20/4), o julgamento sobre a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil.
Segundo uma fonte do Tribunal, como a presidente Dilma continua à frente da Presidência até o processo ser votado no Senado, não haveria por que adiar a discussão sobre Lula no ministério.
O advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin, tem uma audiência nesta segunda-feira (18/4), com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para conversar sobre o assunto.
DECISÃO LIMINAR
A posse de Lula foi suspensa em decisão liminar do ministro Gilmar Mendes no dia 18 de março. Em seu despacho, o ministro afirmou que a nomeação de Lula teve como objetivo tirar as investigações contra o ex-presidente das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância.
Em parecer enviado ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se a favor da anulação da posse de Lula na Casa Civil. Para ele, houve “desvio de finalidade” na nomeação do ex-presidente.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O Brasil está parecendo uma paródia da “Terra do Nunca Jamais”, do escritor escocês J. M. Barrie, mas o personagem principal aqui é um político sem caráter que se recusa a crescer. Chama-se Lula, travestido de Peter Pan, e o Supremo irá julgar na quarta-feira a estranha nomeação dele para a Casa Civil. Mais uma vez, veremos os ministros do STF exercitando seu juridiquês, naqueles votos chatos, sonolentos e intermináveis. Depois que as sessões passaram a ser transmitidas pela TV, o plenário se transformou numa fogueira das vaidades, sem o estilo primoroso de Tom Wolfe. Aliás, muito pelo contrário. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O Brasil está parecendo uma paródia da “Terra do Nunca Jamais”, do escritor escocês J. M. Barrie, mas o personagem principal aqui é um político sem caráter que se recusa a crescer. Chama-se Lula, travestido de Peter Pan, e o Supremo irá julgar na quarta-feira a estranha nomeação dele para a Casa Civil. Mais uma vez, veremos os ministros do STF exercitando seu juridiquês, naqueles votos chatos, sonolentos e intermináveis. Depois que as sessões passaram a ser transmitidas pela TV, o plenário se transformou numa fogueira das vaidades, sem o estilo primoroso de Tom Wolfe. Aliás, muito pelo contrário. (C.N.)
19 de abril de 2016
Deu no Correio Braziliense
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