Até parece que o PT nem começou a governar. Após 13 anos (curiosa coincidência) no poder, aí estão os trabalhadores sem terra reivindicando a reforma agrária, há déficit de moradias populares, desemprego crescente, inflação, insegurança pública, infraestrutura caótica, notadamente nas áreas dos transportes e energia, saúde pública e educação lastimáveis,. enfim, um conjunto de ineficiências, iniquidades e inabilidades que, junto com a corrupção desenfreada, resultaram nesse ambiente de insatisfação geral.
Domingo, na Câmara, o que vimos foi o repúdio a esse conjunto orquestrado de incompetência gerencial e política.
COMPRA DE VOTOS
Quanto à compra de votos dos parlamentares, que desta vez não deu certo, lembro do Maluf, em 1978, numa eleição indireta para governador de São Paulo, contra o Laudo Natel, com um talão de cheques sobre a mesa onde negociava os votos dos deputados estaduais paulistas.
É claro que Maluf derrotou o Natel, que era o candidato do ditador da hora – creio que era o general Ernesto Geisel.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em 1985, na eleição indireta contra Tancredo Neves, no Congresso Nacional, Maluf tentou repetir a dose, mas se deu mal. Tancredo era muito esperto e tinha o apoio de seu companheiro de chapa, José Sarney, que era ainda mais esperto. Com facilidade, neutralizaram o balcão de negócios de Maluf, sem oferecer dinheiro, mas prometendo cargos importantes no governo. Eu estava lá e testemunhei uma conversa de Sarney com um deputado, na ponte-aérea Rio-Brasília. Se Sarney cumpriu as promessas de nomeações, é bem provável, mas quem mandava nos cargos principais chamava-se Ulysses Guimarães. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em 1985, na eleição indireta contra Tancredo Neves, no Congresso Nacional, Maluf tentou repetir a dose, mas se deu mal. Tancredo era muito esperto e tinha o apoio de seu companheiro de chapa, José Sarney, que era ainda mais esperto. Com facilidade, neutralizaram o balcão de negócios de Maluf, sem oferecer dinheiro, mas prometendo cargos importantes no governo. Eu estava lá e testemunhei uma conversa de Sarney com um deputado, na ponte-aérea Rio-Brasília. Se Sarney cumpriu as promessas de nomeações, é bem provável, mas quem mandava nos cargos principais chamava-se Ulysses Guimarães. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)
19 de abril de 2016
Mário Assis Causanilhas
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