Em vigoroso e minucioso discurso, analisando o quadro nacional, o senador Fernando Collor(PTC-AL) manifestou o desejo, no plano institucional e como senador, colaborar para que o Brasil encontre soluções para sair de todas as crises pelas quais passa e, o quanto antes, encontre o seu norte rumo a um porto seguro. A seu ver, é um período que exigirá de todos, sobretudo dos senadores, muito equilíbrio nos atos, moderação nos debates e plena consciência da responsabilidade que os políticos têm com o Brasil. Salientou, a propósito do "degradante momento de nossa história", que a situação econômica do Brasil de hoje é extremamente grave, "ao contrário daquela que deixei no início de outubro de 1992".
Frisou, nessa linha, que conseguiu, de forma desabrida e sem receios, estabelecer as bases econõmicas para o país seguir adiante, e se desenvolver, se liberalizar e abrir suas portas ao comércio exterior e à nova ordem de um mundo globalizado. "Rompi monopólios e quebrei reservas de mercado.
Conseguir, também, plantar as sementes para a tão sonhada estabilidade monetária, com a fixação dos princípios macroeconõmicos que permitiram, logo a seguir, a implantação do plano Real", observou. O ex-presidente e senador disse ter convicção de que em seu governo o Brasil não retrocedeu em nenhum setor, em nenhuma avaliação relevante, "apesar da abupta interrupção de meu mandato, o legado foi positivo", garantiu.
Para Collor, o que hoje o Brasil presencia é o aprofundamento de um processo de desgaste politico "que agora chega ao seu ápice, na forma de uma aguda crise que foi gestada e que cresceu, paulatinamente, desde o primeiro mandato do atual governo", asseverou. Disse que há tempos detectou e alertou para a falta de sincronia, de receptividade e de diálogo do Executivo com o Congresso Nacional. "Sempre procurei manter com o governo uma posição de interlocução institucional. Não só direto com a presidente dilma, raríssimas vezes, é verdade, e não por minha vontade, mas também com os diferentes ministros da Casa Civil. Tentei levar, ao longo desses anos, minha experiência como ex-presidente e a percepção , como senador, da necessidade de uma maior efetividade ns ações políticas e institucionais com o legislativo, em contraposição a uma menor atuação meramente publicitária junto à população", lamentou, acrescentando: "o tempo e o presente quadro de degradação do país me deram razão. Ouviram, mas não me escutaram".
Collor prosseguiu em suas críticas e avaliações: "O governo aliou-se a insensibilidade política à fragilidade de uma matriz econõmica descabida e insustentável. Desmontou-se uma base política e deteriorou-se uma base fiscal.
O Brasil ficou carente não só de politica econõmica, mas também de economia política. A crise espraiou-se. A política esvaiu-se e a economia tornou-se caótica".
Adiante, Collor sentenciou, antevendo: "levaremos tempo, para resgatar tudo de positivo que foi conquistado pelo Brasil desde sua redemocratização. Mais ainda, levaremos tempo, talvez uma geração inteira, para nos recuperar deste certeiro golpe na população brasileira".
Na opinião de Collor, qualquer que seja o resultado do impeacchment, o governo , qualquer que seja, terá que se reiventar. Alertou que o povo não concordará mais com improviso e não aceitará mais amadorismo. "
E menos ainda, o fisiologismo que humilha a classe politica. Precisamos recuperar o ânimo, o encanto com a missão politica. Precisamos de um novo Estado. Precisamos de uma nova politica", vaticinou. Collor apresentou, concluindo, em nome do bloco moderador, liderado por ele, uma proposta chamada "Brasil: diretrizes para um plano de reconstrução", inspirado no projeto de reconstrução nacional, que apresentou ao país, em 1991, pela passagem do primeiro aniversário do seu governo. Entre os ítens do documento, a implantação do sistema parlamentarista de governo, a valorizaçao e dignificaçao da educação, cidadania e direitos fundamentais, o Brasil no cenário internacional, defesa nacional, infraestrutura social e reestruturação da economia. Em aparte entusiasmado e otimista de apoio a Collor, o senador Cristovam Buarque mostrou-se satisfeito com o discurso fundamentado e de qualidade do ex-presidente, certo de que as propostas de Collor serão discutidas com atenção e interesse público pelos senadores e pela população.
Delator safado e mentiroso
Os levianos vazamentos seletivos continam fazendo a alegria do jornalismo irresponsável e covarde, embora fantasiado de isento e legítimo. Canalhas dedos-duros acusam até a mãe para se livrar da cadeia. Mentem descaradamente. Não mostram provas, não exibem fatos . Não têm áudio que comprovem as conversas envolvendo homens públicos. Nessa linha, surge da sarjeta a ratazana que tem vários olhos na cara, o patife Nestor Cerveró, acusando o senador Renan Calheiros sem apresentar nenhuma prova concreta. O imbecil apenas alude conversa que teria tido com fulano de tal, para acusar Calheiros. E fica por isso mesmo. Quando o jornalismo brasileiro deixará de ser habitualmente venal, oportunista e hipócrita? São nessas ocasiões que tenho vergonha de ser jornalista.
Moleques e medíocres
O cenário mais parecia de um hospício. Macacos em casa de louças. Turba enfurecida, raivosa, urrando, debochando, xingando, insultando. Não satisfeitos com a gritaria, votavam usando em vão o nome de Deus. Estendendo o repertório de hipocrisia , pieguice e cinismo quando se dirigiam aos filhos, mulher, nora, netos, genros, eleitores, tias e filhos que ainda nem nasceram. Só faltaram mandar abraços e beijos para gatos e cachorros de estimação. Raros votaram com firmeza e objetividade. Como exigia o importante e histórico acontecimento.
Sem precisar recorrer a lorotas, clichês surrados e bazófias. Foi deprimente, do inicio ao fim, a votação dos impolutos deputados, aprovando o processo de impeachment de Dilma. Sem falarmos dos cretinos e insistentes papagaios-piratas. Espetáculo melancólico de explícita falta de pudor e de educação que servirão aos programas humorísticos. Deputados obscuros e medíocres aproveitaram para aparecer de graça nas fotos e nas televisões. os ainda mais raivosos e fartaram para xingar Eduardo Cunha, como se ele fosse o culpado das mazelas do governo Dilma.
19 de abril de 2016
Limongi é jornalista. Sócio da ABI há 40 anos.
Delator safado e mentiroso
Os levianos vazamentos seletivos continam fazendo a alegria do jornalismo irresponsável e covarde, embora fantasiado de isento e legítimo. Canalhas dedos-duros acusam até a mãe para se livrar da cadeia. Mentem descaradamente. Não mostram provas, não exibem fatos . Não têm áudio que comprovem as conversas envolvendo homens públicos. Nessa linha, surge da sarjeta a ratazana que tem vários olhos na cara, o patife Nestor Cerveró, acusando o senador Renan Calheiros sem apresentar nenhuma prova concreta. O imbecil apenas alude conversa que teria tido com fulano de tal, para acusar Calheiros. E fica por isso mesmo. Quando o jornalismo brasileiro deixará de ser habitualmente venal, oportunista e hipócrita? São nessas ocasiões que tenho vergonha de ser jornalista.
Moleques e medíocres
O cenário mais parecia de um hospício. Macacos em casa de louças. Turba enfurecida, raivosa, urrando, debochando, xingando, insultando. Não satisfeitos com a gritaria, votavam usando em vão o nome de Deus. Estendendo o repertório de hipocrisia , pieguice e cinismo quando se dirigiam aos filhos, mulher, nora, netos, genros, eleitores, tias e filhos que ainda nem nasceram. Só faltaram mandar abraços e beijos para gatos e cachorros de estimação. Raros votaram com firmeza e objetividade. Como exigia o importante e histórico acontecimento.
Sem precisar recorrer a lorotas, clichês surrados e bazófias. Foi deprimente, do inicio ao fim, a votação dos impolutos deputados, aprovando o processo de impeachment de Dilma. Sem falarmos dos cretinos e insistentes papagaios-piratas. Espetáculo melancólico de explícita falta de pudor e de educação que servirão aos programas humorísticos. Deputados obscuros e medíocres aproveitaram para aparecer de graça nas fotos e nas televisões. os ainda mais raivosos e fartaram para xingar Eduardo Cunha, como se ele fosse o culpado das mazelas do governo Dilma.
19 de abril de 2016
Limongi é jornalista. Sócio da ABI há 40 anos.
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