"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 26 de abril de 2016

ANASTASIA É ELEITO RELATOR DA COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT

COMO ANTECIPOU O 'DIÁRIO DO PODER', SENADOR TUCANO É O RELATOR

O SENADOR ANTONIO ANASTASIA (PSDB-MG) VAI RELATAR O PROCESSO DO IMPEACHMENT DE DILMA. FOTO: MARCOS OLIVEIRA/SENADO


A comissão especial que discutirá o impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Senado, elegeu nesta terça-feira (26), por 16 a 5, o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) relator do processo contra Dilma. A indicação de Anastasia foi antecipada em 19 de abril peloDiário do Poder.

Os petistas tentaram barrar a nomeação do tucano, ex-governador de Minas Gerais e vinculado ao presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG).

Sem número suficiente na comissão, apenas cinco dos 21 integrantes são contra o impeachment, o governo já sofreu a primeira derrota no colegiado, logo na largada dos trabalhos.

Os governistas acusam o relator eleito de suspeito, por sem membro da executiva nacional do PSDB.

Quando a senadora Ana Amélia (PP-RS) foi ventilada para a relatoria, os petistas também levantaram tal suspeição. Com a eleição de Anastasia, a comissão sepulta a lorota do PT.

Na defesa do tucano, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) recordou que o beneficiário direto do impeachment de Dilma é o PMDB. Com a queda da petista, que perdeu o controle do governo, o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, é quem herdará a cadeira de Dilma.



26 de abril de 2016
diário do poder

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