"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

NO REINO DA PINOCOLÂNDIA PETRALHA, A MENTIRINHA CORRE SOLTA, COMO A MÃO SUJA DO CAPO

GABRIELLI CONTINUA MENTINDO SOBRE A REFINARIA DE PASADENA



Eles fizeram questão de sujar as mãos na Petrobras
O Ministério Público estuda anular a venda da refinaria de Pasadena, nos EUA, comprada pela Petrobras da empresa belga Astra Oil. Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), foram identificados prejuízos de US$ 659 milhões no negócio, no qual o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa confessou ter ganho US$ 1,5 milhão em propina para “não atrapalhar” acordo. Segundo o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que participou de entrevista coletiva nesta segunda-feira (16/11), na 20ª fase da Operação Lava-Jato, a empresa vendedora bancou os subornos.
Por isso, ele defendeu que o negócio seja anulado ou outra medida seja tomada para reparação dos danos. “Quem sabe com esse caso podemos anular a compra ou recuperar o patrimônio”, disse ele, na superintendência da Polícia Federal em Curitiba. “Essa ruivinha (apelido da refinaria pelo fato de ela possuir muitos equipamentos enferrujados) foi um péssimo negócio.”
Pasadena não foi o único alvo da PF na 20ª fase, apelidada de “Corrosão”. As ações envolviam ainda negócios irregulares envolvendo as refinarias de Abreu e Lima, em Pernambuco, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a contratação de navios-sondas para exploração petrolífera.
Os delegados e agentes prenderam um operador financeiro que pagava propinas e um ex-funcionário da estatal. As detenções temporárias – por cinco dias – aconteceram nas cidades do Rio de Janeiro e em Niterói. Os policiais ainda cumpriram 11 mandados e busca e apreensão e cinco conduções coercitivas, quando o investigado costuma ser levado para depor e é liberado em seguida.
GRABRIELLI DEFENDE
O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli afirmou nesta segunda-feira, 16, que a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, em 2006, foi “uma operação coerente com o Plano de Negócios da Companhia”. A aquisição, caso emblemático de corrupção na estatal, é alvo da Operação Corrosão, 20ª etapa da Lava Jato, deflagrada nesta manhã.
“Reafirmo que a aquisição da Refinaria de Pasadena em 2006 foi uma operação coerente com o Plano de Negócios da Companhia, em vigor desde 1997, com orientações estratégicas para um mercado brasileiro de combustíveis, que não crescia desde aquele ano, mas tinha perspectivas de aumentar a produção do seu petróleo Marlim”, disse Gabrielli, em nota.
“Nos EUA havia um boom de aquisições de refinarias com baixa capacidade de processamento de petróleo pesado, para que o comprador, geralmente produtor de petróleo pesado, fizesse os investimentos necessários para processar este tipo de petróleo e capturar as margens relevantes Assim orientava o Plano de Negócios da Petrobras aprovado pelo Conselho de Administração antes de 2003.”
“COMPROMISSOS POLÍTICOS”
Mas o engenheiro Agosthilde Mônaco de Carvalho, novo delator da Operação Lava Jato, declarou à força-tarefa do Ministério Público Federal que o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró lhe disse que a compra de Pasadena poderia “honrar compromissos políticos” de Gabrielli. Agosthilde Mônaco de Carvalho foi assistente de Cerveró na área Internacional.
“De acordo com as informações fornecidas por Nestor Cerveró, este negócio atenderia ao interesse de Gabrielli em realizar o Revamp (Renovação do Parque de Refino) e ao interesse da área internacional em adquirir a Refinaria”, declarou Mônaco.
José Sérgio Gabrielli rechaçou as declarações de Agosthilde Mônaco de Carvalho. “As delações premiadas destes corruptos confessos não fazem acusações diretas a minha pessoa, sempre se referindo a “ouvir dizer”, “fulano comentou”, “sicrano disse” e portanto, acredito, as investigações vão concluir pela falsidade das ilações.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Gabrielli é um farsante. Jamais houve nos EUA “um boom de aquisições de refinarias” para serem adaptadas ao processamento de petróleo pesado. Os EUA não extraem óleo pesado e essa adaptação custa muito caro, é muito mais barato construir uma nova refinaria. Até hoje o Brasil não tem nenhuma refinaria que processe óleo pesado, a primeira será a Abreu e Lima, com tecnologia da Venezuela (PDVSA). Além do mais, o Brasil teria de transportar o óleo pesado da Bacia de Campos até o Texas, vejam que idiotice, a refinaria de Pasadena jamais daria lucro. É inacreditável que Gabrielli ainda não tenha sido preso.(C.N.)

17 de novembro de 2015

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